Segundo a mitologia grega, Midas
recebeu de Baco – deus do vinho, o poder de transformar em ouro tudo o que
tocasse. Satisfeito, o rei Midas começou a transformar todos os objetos ao
redor em ouro, mas após a empolgação inicial, verificou que também a comida em
que tocava virava ouro. A morte por inanição parecia seu destino, ante a
existência de tal poder, que agora passara a detestar. Tomado de arrependimento
implorou a Baco que o livrasse de tão grave e certa morte, no que foi atendido,
passando desde então a ser seguido de Pã – deus dos bosques e a levar uma vida
mais simples, sem ânsias de riquezas.
Como dizem que a vida imita a
arte, também temos o Midas dos cocais, aquele que transforma tudo ao redor em
ouro, às vezes mesmo sem tocar. Problemas resolvidos pela metade, quando resolvidos,
entram para o rol de realizações do ser mitológico, não importando se o dito
teve ou não participação. As pessoas deverem correr léguas para segui-lo, beber suas projeções sedentos como náufragos, afinal ele é A alternativa para corrigir o sistema que está aí.
Não importa o que faça, em qual
setor atue. Sempre foi, é e será o melhor. Nada é suficientemente bom até que o
mitológico entre em ação. Mestre das confabulações, para tudo tem explicação e
as melhores idéias para chegar ao poder jorram de sua mente como água na
avenida. Se vence é o destino e se perde é tudo coisa do poderosos que não querem
o desenvolvimento da cidade.
Felizmente a natureza não dá asas
às cobras.
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