Se os Maias estiverem errados e o mundo não acabar em 2012, as previsões
previsíveis para o ano são as seguintes:
- O festejo de janeiro será marcado pelo som abusivo dos carros de som;
- Alguém dirá que "este ano não tem inverno!";
- O carnaval dos cocais será modorrento como sempre;
- Os professores da rede estadual farão greve;
- Os motoristas de ônibus da capital também farão greve;
- A semana santa dos cocais continuará em franca queda livre;
- A relação erário/imprensa
continuará de vento em popa;
- O trânsito continuará a zorra
de sempre;
- Chuvas tomarão a avenida-rio e
novamente a retórica ufanista fará reformas virtuais por lá;
- Eles continuarão a não fazer
nada por nós;
- Seguirá a saga de encontros e
fóruns na cidade, projetos como nunca, resultados como sempre;
- Os blackouts continuarão a nos
atormentar, com a inovação nas áreas de internet e telefonias móveis;
- Aquela banda de forró que tem
lugar cativo nas festividades no município continuará inédita por aqui;
- As eleições municipais serão marcadas
pelo denuncismo;
Mas se eles estiverem certos, não
veremos:
- O estádio municipal reunindo multidões;
- A estupenda decoração natalina
pelas ruas e praças;
- O (agora) tradicional desfile
de natal;
- A banda passar, cantando coisas
de amor;
- O I festival junino da cidade
(sempre será o primeiro);
- A reforma das praças da cidade;
- O resultado da injeção de recursos nas entidades cocais, digo, locais;
- O baile da Ilha Fiscal, versão cocais.
Prêmio de consolação: pelo menos não teremos que aturar
o próximo BBB.