terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O mercado. Ah... o mercado!

Imagem: Arquivo do Blog.

O mercado público municipal de Esperantina é um exemplo de como as coisas realmente são por aqui e não o que se vê/lê por aí.

A continuar no mesmo ritmo de trabalho, o dito mercado deverá primeiramente ser tombado pelo patrimônio histórico antes da conclusão das obras de restauração/ampliação do mesmo, reformado e pós discursos inflamados e testes de paternidade, ser finalmente inaugurado.

A história toda iniciou no mês de junho de 2013 com o lançamento da pedra fundamental para construção e reforma do mercado. Desde então a novela se estende com lances dignos de dramalhão mexicano. Tem a autoridade que dá o ar da graça no local e libera recursos virtuais; tem os que de longe assim também procedem; tem os arautos que inflam o ego de mini autoridades com palavras cheias de otimismo e vazias de verbas e outras tantas personagens que dá desgosto ver.

Ao largo de tudo, como sempre, a plebe aguarda pela conclusão da obra, mas sem grandes esperanças. Pode ser que amanhã a - cof-cof - imprensa local noticie que “as obras estão em ritmo bastante acelerado”; pode ser que alguém resolva passar por lá e não ouça barulho sequer de grilos, quanto mais de homens trabalhando. Pode acontecer tudo, inclusive nada e todos continuarão felizes a fazer compras no majestoso mercado provisório/permanente improvisado.


E tenho dito!

domingo, 22 de janeiro de 2017

Desenvolvendo e cantando

Em qualquer lugar do mundo, cidades primam pelos seus habitantes, editando leis que melhorem o cotidiano de todos e aqui, bem...aqui é diferente. Estamos em uma cidade que prima pelos direitos dos condutores de veículos, comerciantes e outros, em detrimento do restante da população e a novidade agora foi a instalação de um outdoor em pleno canteiro central da avenida.
 
Imagem: Arquivo do Blog.
Alguma suprema sapiência autorizou e se não o fez, fechou os olhos para a instalação de outdoor no canteiro da já combalida avenida central da cidade. Não bastassem aquelas casinhas de pombo no passeio, com suas áreas cobertas que alongam as casinhas, os fogareiros em brasa, a fumaça dos espetinhos, as cadeiras dos bares... enfim, não bastassem os absurdos já incorporados ao cotidiano, agora se faz a instalação dos outdoors, que enfeiam (sim, ainda é possível) e dificultam a vida de pedestres, tenham eles restrições de movimentos ou não, pois além das bases da placa, fincaram estacas de aço e cabos para fixar melhor as placas, oferecendo risco de tombos e afins àqueles que se atreverem a se deslocar pelo passeio central.

Quem autorizou? Ou não foi autorizado? Se não foi, alguém ganhou uns caraminguás se aproveitando do vácuo recesso municipal. Quem anuncia também tem parcela de culpa ou deveria no mínimo ter algo na consciência ao observar que aquilo lá fere leis de trânsito e o Código de Posturas do município. Ou será uma miragem que apenas uns poucos perceberam? E assim seguimos, desenvolvendo e cantando.


E tenho dito!