sexta-feira, 30 de março de 2012

O fim chegou


Imagem: blogmascarellocabines.com


Seis da matina e um carro de som rompe o silêncio com perturbadora locução. Deve ser o anúncio do fim do mundo, pensei, embora aquele livro grande afirme que o tal aviso será por meio de trombetas. Que nada! Tratava-se de anúncio da realização de uma feira aqui próximo ao QG.

Há tantos dias essa m#$%@ de feira era anunciada nos diversos meios de comunicação e precisava importunar tão cedo do dia? Se o mofético código de posturas do município fosse minimamente cumprido tal aporrinhação só teria início após as sete horas. O que havia de tão extraordinário que já não estivesse suficientemente propagado? Produtos ditos saudáveis, mas nem por isso os preços justificavam.

Ainda não entendi porque o maldito carro parecia só dar a volta no quarteirão, como se o restante da cidade não pudesse ser importunado.

É pau, é pedra, é o fim do caminho...

domingo, 25 de março de 2012

Fim de um mito!

Dizem que tomar leite deixa você mais forte. Huumm, faça um teste:

Beba cinco copos de leite e tente mover uma parede.
- Deu nada, né?

Agora beba cinco copos de Mangueira e aguarde...
As paredes se moverão sozinhas.

Intrigante!

O outro lado da colina

Imagem: veja.abril.com.br

A maioria dos municípios do estado do Piauí foi avaliada em situação difícil ou crítica no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. É o caso de 177 cidades piauienses (90,3% dos 196 municípios investigados). 

Entre os 500 melhores resultados do país, apenas dois são do estado, enquanto 42 estão entre os 500 piores desempenhos do Brasil. Os dados são do IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), criado pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros. 

Em sua primeira edição e com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O estudo é elaborado exclusivamente com dados oficiais, declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional. 

O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores, sendo que cada quesito tem um peso na avaliação final. 

O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Cada cidade é classificada com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos). 

Os resultados do IFGF 2010 no Piauí revelaram um quadro fiscal preocupante para o estado. Os baixos investimentos e a falta de liquidez foram os principais vetores do quadro negativo. De fato, 143 cidades do estado (73%) apresentaram conceitos C ou D no IFGF Investimentos, enquanto 67 (34,2%) receberam nota zero no IFGF Liquidez. 

O cenário é agravado pela crítica dependência das transferências governamentais, o que fez com que os municípios piauienses ficassem com a menor média do IFGF Receita Própria do país. 

No topo do ranking estadual, os dez piores resultados piauienses foram Redenção do Gurguéia (0,2214), Tanque do Piauí (0,2184); Esperantina (0,2124), Matias Olímpio (0,2100), Valença do Piauí (0,2049), Caxingó (0,2031), Pedro II (0,1905), Barras (0,1536), Batalha (0,1495) e Ilha Grande (0,0778). 
Fonte: http://www.firjan.org.br

Mas estes dados não aparecem na imprensa oficial da região dos cocais. Graças a uma leitura no Folhadebatalha.com.br tive acesso a esta matéria.


sexta-feira, 23 de março de 2012

O tempo passa e a solução não vem


Imagem: naraiz.wordpress.com 

Ainda no mês de dezembro de 2011 publiquei as Previsões Previsíveis para o ano de 2012, dentre elas, esta abaixo:
- os professores da rede estadual farão greve.

Pois sim. A greve já perdura por quase um mês e ainda sem previsão de término. Enquanto isso o ano letivo encolhe. Como nos anos anteriores quando a greve chegar ao fim o alunado será recompensado tendo que assistir aulas aos sábados, trabalhos Ctrl C + Ctrl V a perder de vista e – suprema heresia – atribuição de notas para os mais estressados.

Enquanto isso as estatísticas sobre a educação apontam quadros assustadores sobre o aprendizado por parte dos docentes. Culpa dos professores, do governo, do alunado? Nem sempre. Apontar culpados é um exercício perigoso permeado por injustiças. Mas que a situação requer maior atenção não há que duvidar.

Desde algum tempo atrás que essa é a rotina da educação: iniciar o ano com greve para reivindicação por melhorias salariais e/ou condições de trabalho. O que perturba é saber que o ano é tão extenso e só se resolve fazer pressão no início do ano. Há, entendi agora. Férias são férias e período de descanso, não vale à pena perder tempo com esses assuntos. Não haverá pressão suficiente para chamar a atenção dos administradores. Mas p.q.p, não dava para negociar isto com os representantes de cada lado em ocasiões que não resultassem em tamanho prejuízo para a educação?

Acompanhando as notícias locais e principalmente os comentários que elas originam dá para se ter uma idéia de a quantas anda a qualificação da população em geral, no que tange à argumentação e escrita. Em diversas na maioria das ocasiões palavras ininteligíveis parecem apontar para uma linguagem com ligeiros traços da língua portuguesa. Não seria o caso de exigir que a regra geral para todos nós – sim, me incluo também - fosse o rebuscamento da linguagem cheia de rococó, no melhor estilo Academia de Letras, mas... dá licença também, né?

Chico Anísio: acima de tudo um crítico mordaz


Imagem: lucasleibholz.blogspot.com 

Com a morte do humorista Chico Anísio o Brasil perde dezenas de páginas do livro da História do Humor, restando ainda digno de nota umas poucas e já amarelecidas folhas.

Na memória dos que acompanharam sua carreira ou parte dela ficam personagens impagáveis como Pantaleão; Jovem; Silva; Bento Carneiro, o Vampiro Brasileiro; Tavares e uma lista considerável de outros tantos que o espaço não permite. Por décadas o humorista permitiu a nós brasileiros que pudéssemos sorrir das misérias nossas de cada dia, mas de forma elegante, sem os achincalhes que vemos na maioria dos programas que hoje dizem fazer humor, o novo e escrachado humor.

Se antes era um prazer do começo ao fim assistir a esse tipo de programação, hoje o que vemos é um amontoado de pessoas a fazer toda espécie de expediente para tirar algo parecido com humor de entrevistas chulas, perseguição a artistas dos mais variados segmentos e que já conseguiram o incrível feito de ficarem ainda mais chatas do que já eram no nascedouro. O humor de hoje tem que ter a piada fácil, para que seja rapidamente deglutido e entendido pelas massas que se esbaldam nas redes sociais com as piadas pobres e os ridículos kkkkkkkk. J :D L.

Enfim, o Brasil ficou órfão do bom humor e refém de bobagens. E tenho dito.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Regras para a convivência

TSE multa eleitora por propaganda antecipada em favor de Dilma



O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou na sessão desta noite (20) multa de R$ 5 mil à eleitora Adma Fonseca de Almeida por fazer em 2010, em Aracaju-SE, propaganda em favor de uma eventual candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República antes do período permitido pela legislação eleitoral. O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou Adma por adesivo em seu carro com os dizeres “Agora é Dilma”, seguido de símbolo do Partido dos Trabalhadores (PT).

Por 5 x 2, os ministros consideraram que Adma Fonseca desrespeitou o artigo 36 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97) que estabelece que a propaganda eleitoral somente pode ser feita a partir do dia 6 de julho do ano eleitoral. O descumprimento dessa regra sujeita o autor da propaganda e o seu beneficiário, quando comprovado o seu prévio conhecimento, ao pagamento de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil (Fonte: www.tse.gov.br).

Bem que isso poderia virar regra. Ainda no ramo das proibições, o mesmo TSE instituiu que "É ilícita e passível de multa a propaganda eleitoral feita por candidato e partido político pelo Twitter antes do dia 6 de julho do ano do pleito, data a partir da qual a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) permite a propaganda eleitoral".

A iniciativa é louvável, pois já neste período ainda distante das eleições não se pode escrever/falar nada que logo há o prejulgamento de que você é da oposição (sempre maldita) ou você é da situação (que não pode ser criticada).

Sempre que se expresse alguma idéia por mais distante da realidade possível lá aparece um idiota cidadão qualquer de plantão que interpreta duas ou três idéias erradas e passa ao ataque, que pode iniciar no simples comentário à matéria, mas que invariavelmente se estenderá até mesmo a ofensas pessoais.

Imagem: londrina.odiario.com
É você interagindo com amigos sobre temas variados e lá aparece o néscio infiltrando idéias políticas, com a desculpa de estar interessado no progresso da cidade e outros papos ordinários, tentando vender a imagem do seu preferido como a melhor alternativa. O pior ocorre quando o próprio salvador da pátria é um dos interlocutores.



Na boa, já bastam as outras mídias impregnadas pela polítitica. Deixem a internet para a diversão/informação e outras coisas menos infames.

domingo, 18 de março de 2012

Tempos Modernos


Intrigante a matéria que li em um site local, dando conta de que funcionários da agência dos correios de Esperantina teriam recebido ligação telefônica onde foi anunciada a intenção de assalto à agência. Um assombro!
Imagem: Arquivo

Após discorrer longa e risonhamente sobre a tal ligação e desdobramentos há um comentário dispensável sobre o pós-tele-assalto. Nenhuma novidade neste caso, mas nada que altere a já conhecida imparcialidade.

Logo que li a matéria comentei, mas como sempre meu comentário não foi aprovado, talvez por não me alongar em elogios, sei lá. O fato é que fiz – e agora sai – um breve comentário sobre a matéria.

Bons tempos em que recebíamos apenas informações de pessoas conhecidas ou no máximo a cobrança de alguma fatura. Como funcionaria um tele-assalto? Creio que a cena se dá mais ou menos assim:
- Isto é um assalto. Transfira agora toda a grana para a conta ******, senão...”. Medo. E eu achava que aquelas atendentes do telemarketing representavam a maior ameaça que poderíamos ter ao telefone!

Como assim receber ameaça de assalto por telefone? Chato bagarai que sou, lembrei daquele dito popular de que quem quer pegar galinha não chega dizendo xô! Vai entender. Mas o assalto é dele(s), então eles é que sabem como proceder.

Por outro lado deve-se exaltar o nível de organização do órgão, burocracia e tals, pois a partir de agora ficamos sabendo que é possível agendar um assalto por telefone. Como dizem os retardados deslumbrados: coisa de primeiro mundo!

Fica o alerta para evitar possíveis constrangimentos, como um ataque de nervos, por exemplo, basta ligar para a agência e perguntar: tem algum assalto agendado para hoje? Se não, podemos nos dirigir seguramente para lá e utilizar os demais serviços ofertados.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A revisão da História


Imagem: tulipasnajanela.blogspot.com 
Hoje foi destaque na imprensa nacional que o ministério público federal segue com ação contra um ex-coronel do exército brasileiro, encarregado pelo estado a dar combate a revolucionários que se articulavam na região do Araguaia, localizada nas proximidades das divisas entre os estados do Maranhão, Goiás e Pará. O militar, hoje na reserva é acusado de seqüestrar e matar guerrilheiros da região do Araguaia, quando era o comandante das forças anti-guerrilha, um conflito até hoje não muito bem explicado.

O fato é que grande parte da imprensa cai matando o exército que deu combate a guerrilha que – contrariamente ao que se propaga – não pretendia implantar a versão do paraíso por aqui. A intenção não era preencher as paisagens locais com anjinhos tocando harpa pelas ruas e campos. Os guerrilheiros intencionavam implantar por meio de suas ações e do apoio da população o regime comunista, espelhando-se nas vitoriosas revoluções cubana e chinesa, que até hoje não são exemplos de democracias, tampouco de fiéis seguidores dos direitos individuais, onde as pessoas dependem de licença do estado até mesmo para pintar as paredes de casa. O período em que ocorreram combates entre as forças antagônicas foi muito fértil em idéias revolucionárias. Era a época do comunismo contra capitalismo, da esquerda contra direita, do bem contra o mal.

Não afirmo que o procedimento dos militares foi correto ao torturar e mesmo eliminar dissidentes, mas daí a alçar os que morreram no panteão dos heróis nacionais é uma distância muito grande, principalmente se consideradas as reais intenções dos participantes.

O fato é que no momento a história do Brasil passa por revisionismo troncho, debatendo temas que o tempo e a lei nº 6.683, conhecida como Lei da Anistia deu por encerrados. Porém um belo dia o congresso nacional resolve aprovar a criação da dita Comissão da Verdade, como se esta fosse uma coisa palpável e única, para investigar violações aos direitos humanos no período da ditadura militar no Brasil, mas especificamente entre 1946 e 1988.

O engraçado nesta de rever a história foi a exibição de uma novela - diga-se de passagem de péssima qualidade na abordagem – para abordar o período da ditadura e sorrateiramente reavivar, trazer à cena atual o debate sobre a necessidade de uma comissão, que nas entrelinhas deve atuar como uma caça às bruxas, no melhor estilo inquisição.

Nos próximos dias assistiremos ao discurso dos bravos revisionistas na imprensa nacional, quando será anunciada a composição da comissão. Já que a dita foi criada, espera-se pelo menos que aponte os excessos cometidos por ambos os lados naquela página mofada da história do Brasil e não se restrinja a agradar ideólogos do paraíso e heróis em busca de pecúnia.

E tenho dito!

98 anos e 10 meses de reclusão. Será?

Essa foi a pena imposta ao réu que matou a jovem ELOÁ, motivo de comemoração da família, da sociedade e, confesso, minha.

Ocorre que, infelizmente, esses 98 anos e 10 meses se acabarão bem mais rápido do que nós imaginamos. Senão vejamos.
Imagem: tapanacaradasociedadee.blogspot.com 

O preso que trabalha tem direito a reduzir 1 dia da pena a cada 3 dias de trabalho. Assim, a cada 3 anos de pena com o preso trabalhando, corresponde a 04 anos de pena cumprida.

O preso que trabalha tem direito a reduzir 1 dia da pena a cada 3 dias de estudo. Assim, a cada 3 anos de pena com o preso estudando, corresponde a 04 anos de pena cumprida.

Ou seja, 3 anos trabalhando e estudando são 5 anos de pena cumprida.

O benefício da progressão de regime, que, em nome do princípio da individualização da pena, foi ofertado pelo STF e posteriormente pelo Congresso Nacional, aos que praticam crimes hediondos, é de 2/5 da pena.

2/5 de 98 anos e 10 meses são 39 anos e 06 meses. Se o réu em questão estiver trabalhando e estudando, bastam 23 anos e 09 meses, pois a esse período se adicionam 2/3, por conta da remição, o que totalizam os 39 anos e 06 meses de pena cumprida.

É dessa forma que a Lei de Execução Penal faz uma mágica e transforma 98 anos e 10 meses em 23 anos e 09 meses. Como ele já cumpriu 03 anos, deve ficar no regime fechado mais 20 anos e 09 meses.

Com direito a médico, psicólogo, assistente social, cursos profissionalizantes, visita íntima, café, almoço e janta, cama e televisão. Pra quem não tem nada é melhor ser preso. Não enfrenta fila em hospital e tem sempre o que comer. É mole?

Tem mais. Em função da limitação imposta pelo art. 75, do Código Penal, devemos levar em conta o número máximo de 30 anos para o cumprimento de pena privativa de liberdade. Assim, estará livre, livre em 27 anos.

98 anos e 10 meses, será???????????

Por Bel. Antonio Borges de Lima Filho

Multiplicar pães é para os fracos


Imagem: www.cicero.art.br

Pobres mortais que somos nos submetemos a fazer concursos públicos onde a concorrência é um acinte. Enquanto isso, no senado federal assistimos a farra dos cargos comissionados, onde cada um dos digníssimos representantes do povo tem direito a contratar 12 assessores, regra esta divinamente ignorada pelos nobres. Alguns dos ungidos chegam a contratar até 56 assessores (no momento). A coisa anda de tal forma que atualmente os cargos comissionados se multiplicam em até cinco vezes.

Imaginem os árduos trabalhos desempenhados por estes assessores, que ganham salários que variam de acordo com a função, mas que nunca são inferiores a três salários mínimos e muitos deles sequer são obrigados a registrar ponto no local de trabalho, embora o senado tenha gasto a bagatela de pouco mais que R$ 1,2 milhão para implantar o ponto eletrônico. Adivinha quem paga mais esta conta?

A plêiade reúne vários tipos de assessores, desde fantasmas, parentes a investigados por ações de improbidade em seus estados de origem, incluindo nesta lista em letras garrafais os atuais senadores pelo estado do Piauí (Fonte: oglobo.globo.com). Isso deve ser coisa da imprensa capitalista-direitista-golpista. É.

Continuando a novela dos comissionados é salutar informar que o vale-refeição no senado para servidores efetivos ou comissionados custa a bagatela de R$638,00 mensais. Coitados, devem ficar apenas no espetinho de filé miau. Enquanto isso o valor do salário mínimo nacional pago à plebe fica em mirrados R$ 622,00.

Os bem aventurados escolhidos a dedo – no bom sentido, claro - que ascendem aos cargos comissionados ainda tem direito a horas extras, por quê não? Mas não pensem que a coisa por lá corre a fole. Não! Elas não podem ultrapassar os R$ 2.500,00 por mês. Perceberam como há limites? Mas esse direito não é estendido aos servidores efetivos, esse manés que precisam estudar para conseguir um emprego. Já vi essa prática em algum lugar, mas não é que me esqueci onde?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Basta acreditar

Imagem: ervilhamaluca.com.br
E você ai, achando inacreditáveis as cenas dos filmes de ação onde as pessoas sobrevivem a dezenas de tiros!


Nunca mais duvide de filmes como Highlander, Duro de Matar, Rambo...

domingo, 11 de março de 2012

Vou de táxi (ou não)


Imagem: anunciautos.com.br/


Bastante numerosos tomando-se por base a população, hoje Esperantina conta com considerável frota de táxis, que apresentam preços diferenciados. Como em outros setores da prestação de serviços, por aqui basta possuir um veículo e uma plaquinha para pôr no teto do carro e pronto, já temos mais um táxi. Até hoje ninguém – leia-se autoridades - se dispôs a tentar algo com a regulação desta prestação de serviço em Esperantina. Tal falta de iniciativa, porém, não surpreende, tratando-se desta cidade.

Atualmente o individuo que chega à cidade é escaneado do ápice à base logo ao descer do ônibus e disputado por uma multidão que poderia ser de boas vindas, mas que na verdade é composta apenas de motoristas de táxi e de moto-táxi. Após o exame detalhado do incau... digo, do cliente, em que são analisadas as vestimentas, malas e possível origem, dá-se a oferta da prestação do serviço, que varia de preço conforme as análises citadas anteriormente. Veio de Teresina ou demais cidades do estado? Preço razoável, porém ainda caro para nossos padrões. Veio de outro estado, do trecho, como diriam alguns, o preço vai às alturas. Ressalte-se que mesmo cobrando preços por vezes extorsivos à base do olhômetro, não é raro pessoas que se utilizam destes serviços para comparecer a festas ou outros eventos tenham dificuldades ao retornar aos locais de origem, visto que os diligentes prestadores de serviços não permanecem a postos após determinadas horas da noite. Cumpre aqui lembrar que há poucas, porém honrosas exceções a esta regra.

Outras cidades do estado já se arranjaram para tabelar preços e resolver esta pendenga. Já por aqui, como sempre, ninguém reclamou, tá beleza então.

Se os preços fossem tabelados ou se usassem taxímetro os preços baixariam – provavelmente - e mais pessoas poderia fazer uso dos táxis. O detalhe é que aqui os veículos daqui variam de modelos novos outros que já reclamam aposentadoria.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tudo está igual como era antes...

Imagem: violencianotransito.blogspot.com
... Quase nada se modificou [...]


Apesar dos esforços – fracos que nem choque de lanterna, o trânsito em Esperantina continua caótico.

Se por um lado temos pequeno efetivo cuidando do trânsito local, por outro o contingente de transgressores é muito maior. Pelas ruas da cidade o que se vê são os mais variados absurdos, como menores guiando motos e veículos em geral; motociclistas utilizando capacetes apenas para passar em frente à delegacia; veículos trafegando sem as mínimas condições de segurança flertando com a morte por imprudência

Porém o que mais aporrinha é ver que pessoas bastante esclarecidas, que deveriam dar o exemplo aos demais cidadãos figuram entre os que mais insistem nas condutas erradas. Estes cidadãos são os mais diversos, como funcionários públicos ou mesmo professores que cedem seus veículos aos filhinhos para que eles, coitadinhos, possam se deslocar até a escola, quem sabe até atropelem alguém, mas multa existe para isso mesmo e eles podem – e fazem questão de afirmar - pagar. A certeza de que não serão importunados só faz aumentar este tipo de atitude.

Como agora basta alegar falta de recursos para escapar das obrigações, continuaremos do dia-a-dia a ver estas e outras cenas ainda piores se repetindo pela cidade de ruas enlameadas e esburacadas. A justiça pode até ser cega, mas as injustiças podemos ver.