sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tu quoque, Brute, fili mi?


Imagem: http://www.radiopiratininga.com.br.

A frase-título "Até tu, Brutus, filho meu" dizem, teria sido proferida por Júlio César ao ser apunhalado até a morte pelos "colegas" senadores romanos, que temiam ser o dito o autor da desgraça de Roma. Na verdade a frase original é um pouco diferente, mas fiquemos com aquela que passou para a História como sinônimo da traição de confiança.

Como já dito dezenas de outras vezes, a História é cíclica, onde acontecimentos do passado volta e meia se repetem, como no atual momento da polititica local, quando novamente nos chama a atenção o jogo de poder e o modo de operar do atores em cena. Ideologias à parte, o que entra em cena é o poder pelo poder, um jogo de conveniências em que a maioria da população não é convidada a participar.

Tal qual na Roma antiga, aqui se pôs em prática a desconfiança mútua, o temor da punhalada nas costas de onde menos se espera. E ela aconteceu por meio de divulgação pela imprensa de vídeo comprometedor envolvendo lideranças locais, em situação onde a confiança era a regra e o comportamento foi a exceção. Os aliados outrora, agora são dissidentes. Às favas as promessas de campanha. Que rufem os tambores!

A pergunta que deve ecoar pelos corredores do poder é: porque? Agora isso pouco importa. O desenrolar dos fatos, este sim, nos interessa. De todo modo, agora se tem um pouco de conhecimento sobre o que ocorre nos labirintos do poder e o porque de tantos esforços para alcançá-lo, se constatada a veracidade das provas apresentadas.

Que não se enganem os plebeus. Há muito mais em jogo que o simples exercício de cidadania, de dever cumprido em tentar fazer o bem. o bom samaritanismo não está em voga. O iceberg apenas deixou visível sua porção mínima.


E tenho dito!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cultura às traças


Pouco se tem notícia de destruição de bibliotecas, desde que a mais conhecida de todas, a grande biblioteca de Alexandria teve seu fim, supostamente de forma acidental em 48 a.C.

Afora eventuais queimas de livros por conta de disputas por fiéis e pelo poder em curtos períodos da história recente da humanidade, pouco se ouviu falar de outras bibliotecas destruídas, mas para garantir um lugar ao sol, a única biblioteca de Cocal City foi fechada para reforma em meados do ano de 2011 e até a presente data o material não chegou para tal obra. Devem ter encomendado sobras de material histórico dos destroços de Alexandria, com a devida dispensa de licitação, claro.

As fotos abaixo dispensam legendas. Se os tais recursos não chegam, poderiam pelo menos fazer a poda de árvores e limpeza do local. Ou precisa de licitação para isso também?

Foto 1: Arquivo particular.

Foto 2: Arquivo particular.
Foto 3: Arquivo particular.

Fonte de informação para estudantes e demais pessoas, a biblioteca funcionava precariamente, mas tinha um acervo considerável, principalmente de obras de escritores locais. Atualmente o acervo se deteriora, abandonado às traças em um canto qualquer, sem maiores cuidados e à espera de alguém compromissado com educação e cultura, que tenha apoio – caneta, no popular - para realizar os atos necessários para o pronto restabelecimento daquele pequeno ponto de cultura.

Enquanto se acirra a disputa por espaço político nos meios virtuais, importantes obras ficam paralisadas, muito fica por fazer, deixando a desejar.

(...) E a cidade,
que tem braços abertos num cartão postal
com os punhos fechados na vida real (...)


E este é o cenário da cidade esta que aspira a se tornar referência turística no estado, mas não tem competência para resguardar do descaso seu próprio patrimônio. E depois tem os que não entendem o surgimento do fenômeno dos paredões de som. Onde a cultura não tem valor, a falta dela se impõe.

E tenho dito!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tempos modernos

Imagem: Arquivo do Blog.

Foi-se o tempo em que os grandes problemas da humanidade eram debatidos nas salas de aula, botecos e esquinas. A moda agora é fazer tudo, tudo mesmo, pelas redes sociais.

O vizinho escuta suas músicas de gosto duvidável no maior volume? Posta uma reclamação que resolve!
Seu vereador não cumpriu a promessa que fez para te engabelar e ainda empregou a família, os vizinhos da esquerda, direita e o papagaio? Posta uma reclamação que resolve!
Ficou indignado porque não recebeu aquele aumento esperado? Posta uma reclamação que resolve!
Foi preterido na hora da contratação pra aquela baba de emprego que não precisa trabalhar? Posta uma reclamação que resolve!

E assim a vida passa. Viva o futuro! Viva a modernidade!

Ah, o fim do ano!

Depois de atribulações, peripécias e afins finalmente o ano finda. Sim, porque dezembro passa mais rápido que vontade de trabalhar.
Imagem: vivaascoisasdoamor.blogspot.com

Neste ano que ora finda, Cocal City viveu expectativas como nunca, frustrações como sempre.

De um ano que prometia nos vimos em um ano que nada se fazia. Por aqui quase tudo está igual como era antes, quase nada se modificou... Eu voltei!

O que mesmo teríamos a comemorar neste fim de ano, fora o fato de permanecer vivos? Este foi o incrível ano que poderia ser, mas não foi. E porque não foi? Porque não querem mudanças.

Com aquele ensaio de manifestos locais houve a oportunidade de renovar algumas atitudes e atos, mas não aconteceu a necessária adesão ao movimento, que nadou, nadou e morre na praia. Acostumamo-nos à mesmice, a tudo aceitar quietos, sem contestar tudo que vem à guisa de benefício.

Depois, próximo às eleições surge mais um messias, um grande timoneiro que nos promete o caminho para a prosperidade e novamente cerraremos fileiras para tentar mudar a situação que interiormente não queremos, por puro comodismo.

Ano que vem teremos eventos aos borbotões, visitas nos horários mais inoportunos e os tradicionais (estes sim) sorrisos e apertos de mãos, naquele ciclo que conhecemos desde os primeiros passos e que nos acompanharão até o último suspiro. Mas tudo bem, gostamos disso.


E tenho dito! 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mais uma de trânsito

Imagem: Arquivo do Blog.

E a situação das ruas em Cocal City permanece na mesma de ontem, de anteontem, de ... O que muda mesmo somente o caos e descaso que o tema merece.

Recentemente foi enviado projeto para municipalização do trânsito aqui, mas ainda vai levar um tempo para a ideia pegar. Depois mais tempo para a tal educação no trânsito e depois, depois... já é período eleitoral e... melhor esquecer.

O trânsito aqui, que já não era essas coisas todas, apesar da tentativa de arrumá-lo por força de lei agora tá digno de pena. Não há mais cumprimento de leis, mão, contramão, tudo fica ao sabor dos humores dos senhores motoristas.

Atualmente fedelhos fazem manobras pelas ruelas enlameadas, andam sem capacetes e em altas velocidades, mas se falar em fazer blitz é a revolta geral.

Civilização manda lembranças! E tenho dito.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cisma, versão cocais

Imagem: Arquivo Internet.

Nestes tempos em que pouquíssimos acontecimentos nos causam espanto, fiquei abismado com matéria lida na 'imprensa' local, dando conta de que um grupo de edis se empenha com afinco na intenção de emancipar um povoado e região próxima em mais um município piauiense.

Regularmente de tempos em tempos esta estrovenga surge para debalde de uns e delírio para outros, principalmente daqueles que deverão levar algum com isso.

Sinceramente, não vejo como o desmembramento de um povoado seja mais benéfico do que o empenho que os edis deveriam dar à localidade em questão. Um problema dividido em dois se converte em dois problemas.

A estranheza neste caso se dá porque os ditos que ora se empenham para emancipar o povoado foram eleitos com votos de todo o município de Esperantina, que juram amar de coração. Estranho amor (não, não é o filme da xuxa) esse. Fazem juras de amor, mas na primeira oportunidade não vacilam e já flertam com outro.

Para aqueles amantes da cidade que ora se empenham em diminuí-la, gostaria de saber como se sentem ao patrocinar causa que retirará de Esperantina aquela que é a maior - senão única - atração turística da cidade - a cachoeira do urubu, de nossos cidadãos! De uma hora para outra Esperantina verá – caso aprovada a estrovenga – seu território diminuído, dividido como precioso butim. A nenhum deles coube ainda a missão de descobrir que com a cisma, diminuirá além do território as verbas para educação, saúde, repasses governamentais e até mesmo, suprema heresia – o número de edis será encolhido! Estranha forma de retribuir pelas centenas de votos que os cidadãos de todo o município lhes deram!


E assim, meio que na surdina e apostando no apalermado público, o grupo segue com sua intenção, caminhando e cantando...

domingo, 29 de setembro de 2013

Nada a comemorar

Imagem: w.gasperi.blog.uol.com.br

O território bendito e ordeiro, com seus 93 anos de existência oficial ainda precisa de muito para poder comemorar. Em todos os sentidos.

Em um item a cidade está a léguas de distância de ser a tal “grande Esperantina” cantada no rádio. Qual seria o item  O Trânsito. Alvo de medida que tentou civiliza-lo, apresentou leves melhoras por curto período, ainda que à força, pesando antes no bolso que na consciência dos condutores.

Por curto espaço de tempo pareceu que finalmente teríamos algo próximo da regulação pelas ruas da cidade. Ledo engano. Ultimamente as melhorias conquistadas – senão todas, a maioria delas – desceram Morro abaixo, se é que me entendem.

Veículos agora trafegam na contramão com a mesma desenvoltura de quem falta ao serviço na segunda porque foi a uma festa no domingo. Veículos são estacionados onde melhor convier ao condutor. Altas velocidades, não uso do capacete, som abusivo, menores guiando e uma miríade de outros fatores relacionados nos fazem desacreditar que tudo um dia será resolvido. Somente o aparato policial com seu baixo efetivo não consegue resolver o problema. É preciso mais envolvimento de pessoas com poder de mando na causa, por exemplo, levando a cabo a municipalização do trânsito.

Não deixou de ser cômico quando dias atrás o paquidérmico apresentador de um telejornal estadual citou Esperantina como tendo o trânsito controlado. Concordo em partes. Esperantina tem sim o trânsito em ordem: primeiro morrem os motociclistas, depois os motoristas, ciclistas e por fim, os pedestres.

E tenho dito!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nacionalismo eventual

Correm boatos – até o momento não passa disso – de que neste ano de 2013 não ocorrerão os desfiles cívicos em comemoração à independência do Brasil. Muito mi-mi-mi de quem sequer apreciava a data e outros setores da sociedade, mas o fato é que há muito tempo os desfiles deixaram de ser cívicos e passaram a ser encarados pelo alunado apenas como uma extensão das atividades escolares fora da sala de aula, tal o desestímulo demonstrado pela maioria.
Imagem: www.uniaonorte.com

Alguns anos passados realmente havia empolgação e certo empenho para realização do evento, mas aos poucos a data e o evento em si começaram a se transformar em espécie de desfile de escola de samba, com suas alas de adereços, fanfarra e outros, a bandinha marcial com o eterno batuque: toma-limonada-pra-acordar-de-madrugada e um detalhe que confesso não entendo: um corneteiro que não entende bulhufas do instrumento, soando algo sinistro de tempos em tempos.


Ademais, ultimamente os desfiles se tornaram ocasião para apologia a políticas, digamos... popularescas e demagógicas. Antes um pequeno espetáculo, agora um circo de horrores, exaltação de um nacionalismo que não resiste às notícias da imprensa sobre política, segurança pública e outras mazelas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os segredos da invisibilidade

Qual o segredo da invisibilidade? Ainda não sabemos, mas podemos verificar o resultado da arte pelas ruas da cidade, para desespero de uns e estranho deleite de outros.
Fotos de Arquivo do Blog, antigas, mas atuais no descaso. Praça Diógenes Rebelo.

As praças de Cocal City parecem imersas sob manto que as tornam invisíveis aos olhos dos gestores, única explicação possível para o descaso que se vê por aqui. Mais especificamente falando, duas praças, a Diógenes Rebelo e a ... como é mesmo o nome? (...) aquela por trás da igreja matriz, pronto!

Fotos de Arquivo do Blog, também antiga, mas poderia ser de hoje. Praça ... por trás da Igreja Matriz.

Passadas décadas de suas respectivas construções, tudo o que se vê de melhorias nas ditas é um retoque no meio-fio e uma demão de cal no período dos festejos que um dia foram religiosos. Passadas estas datas as praças retornam à condição de invisíveis e parece mesmo que indesejáveis. Não se compreende como sucessivas administrações se sucedem mantendo as mesmas características quando o assunto é recuperação de praças. Bancos quebrados (quando existem), canteiros idem, falta de iluminação adequada, falta de arborização, falta de atenção e zelo, etc, etc, etc.

Criadas como espaço de lazer, descanso e um dia com alternativa para embelezamento da cidade, de gloriosas lembranças dos períodos festivos noturnos, hoje amargam o desprezo de quem poderia fazer algo por elas e até mesmo de parte da população, que atira lixo das mais variadas espécies em sua extensão.

Se não por fotos, as lembranças para os que as conheceram nos tempos áureos só vêm ao cantarolar aquela música do programa televisivo:

(...)
A mesma praça, o mesmo banco,

as mesmas flores, o mesmo jardim(...)

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tristes poderes podres

Imagem: www.doutoresdaalegria.org.br

E foi dada a largada para o joguete político do ano que vem. Aqui,  ali e acolá pipocam iniciativas 'cidadãs' com único intuito de melhorar a vida dos munícipes. Nada como uma eleição para melhorar uma cidade.

O movimento é rasteiro, sub-reptício melhor dizendo, mas aos poucos cresce o número de visitas às comunidades rurais e juro que já vi até mesmo a popular 'mão-mole' pensa sobre a porta do carro, sempre pronta a cumprimentar um possível eleitor.

Tome ajuda para isso e tudo o mais que alivie a situação. Tudo em nome do bom-mocismo e espírito fraternal que nos une. Vencedores e vencidos se tornam, cada qual à sua maneira, detentores da mais alta moralidade e demonstram em conversas e até mesmo na – cof, cof – imprensa local que sempre serão a melhor opção. As pessoas ficam tão iguais nesta temporada de caça!

Aquela história de que o povo não tem memória tem lá sua reserva de verdade. Por mais que falem, protestem, não há cidadania que resista a um DAS, ainda mais quando não se precisa mover um dedo para merecê-lo.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Stand by

Imagem: Arquivo do blog.

E o tempo passa e a cidade permanece na mesma. Se não piorou exponencialmente  também não melhorou. Continuamos à espera de dias melhores, mas uma coisa continua irritando cada vez mais: a inação perante as maluquices cometidas no trânsito local.

A cada dia parece que a cidade fica menor para a quantidade de veículos que possui. Condutores aos montes, sem mínimas condições e conhecimentos de leis de trânsito.

Piorando o quadro, outra praga urbana se alastra: os carros de propaganda volante. Os poucos que existiam já faziam barulho mais que suficiente para atazanar a vida dos munícipes e resolveu-se ampliar o tormento, pois agora temos motos com reboques, bicicletas com reboques e acima de tudo os tais paredões resolveram explorar este nicho publicitário, deficitário e incômodo.


A grande pergunta é até quando teremos que conviver com estes problemas sem que vejamos um mínimo de controle sobre estes veículos. O que esperam as autoridades para agir nesta questão? Que todos os tímpanos sejam estourados? Enquanto uns faturam outros se fingem de estátua.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sem valor aparente

Imagem: Arquivo do Blog.

E o assunto volta à tona: o município precisa mesmo de tantos prestadores de serviço? Governos vem e vão  mas eles, os prestadores de serviço e os comissionados estão lá, nas folhas de pagamento, lustrosos e reluzentes com seus postos de chefia.

Algumas das nomeações até se entende, embora não sejam aceitas com facilidade, mas outras beiram o exagero, de tão inoportunas. Tal situação desprestigia o funcionalismo efetivo, que no dia-a-dia se entrega ao labor e realmente se esforça para literalmente ''fazer andar'' a pesada máquina pública.

O curioso é que a maioria das pessoas que são chamadas a assumir empregos já entram em boas condições de trabalho, salários melhores, enquanto outros que não tiveram acesso à janela do oportunismo e preferiram a via oficial do concurso público amargam posições marginais nos mais diversos órgãos administrativos. Quem passa meses queimando pestanas se preparando para um concurso público é suplantado pelo jogo político, que premia aliados com os vistosos cargos de chefia e relega concursados a posições menos atrativas, monetariamente falando. Falando em cargos de chefia me pergunto para que mesmo tantos? Temos muitos chefes para poucos índios.

É de se parar para repensar atitudes e reconsiderar a opção de acesso ao serviço público por meio de concurso, se o que vale mesmo para conseguir um emprego é balançar uma bandeira e mostrar o título de eleitor. E ainda temos que nos contentar com a situação, aceitando tudo como coisas da vida.

E tenho dito!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tempos modernos

Ah, retiro de verdes ramagens... da poesia do hino só temos a lembrança. Nos dias atuais o que havia de graça na cidade foi abiscoitado pela pressa do progresso em tudo modificar.
Imagem: Progresso. De www.recreio.com.br

O centro da cidade a cada dia fica mais descaracterizado, modificado, para atender às demandas da modernidade, embora da maneira mais tosca possível e com o olhar complacente de que deveria zelar pelo bom andamento do modus vivendi.

Algum tempo atrás se falou em acessibilidade urbana como forma de melhorar o trânsito de pessoas  com deficiências ou mobilidade restrita, mas o que vemos pelas ruas é o descaso absoluto. São ruas enlameadas, com pouco ou nenhum asfalto, cheias de deformidades que dificultam a vida de quem não possui pickups; calçadas construídas das mais diversas formas e padrões  a bel prazer, muitas vezes ocupadas por mercadorias que antes se restringiam ao interior das lojas. E ninguém se incomoda com isso. É melhor desviar das mercadorias ou procurar outra rua, olhar para o outro lado.

As ruelas, projetadas para se andar a cavalo em fila indiana já não suporta o trânsito maluco de cada dia, quando se percebe pelas ruas mais movimentadas a existência de fila dupla, veículos estacionados de forma a melhor atrapalhar a vida de outros transeuntes. A grande saída poderia ser a municipalização do trânsito, mas esta tropeça em indisposições e má vontade, pois o que mais explicaria o retardo na execução de tal projeto?


... E crescendo, assim, tu promoves, A grandeza do imenso BrasilNos passa o hino municipal.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ecos

A cidade promete sair do marasmo usual para se debater nas manifestações contra a corrupção e algo mais. Não é a primeira vez que manifestações ocorrem por aqui, mas desta vez o modismo parece ter chegado com força por estas plagas.
Imagem: http://www.goodfon.com/wallpaper/3698.html

Passada a euforia e assombro inicial é um movimento meio troncho, em que a participação vai mais pelo modismo que pelo real sentido do manifesto. Mas o que vale é mostrar-se indignado com a corrupção que suga recursos e atrapalha a vida do cidadão, embora muitos destes não veja nada de errado em colar na prova da disciplina chata, em circular em veículos sem habilitação, em se achar o maioral porque recebeu o troco a mais no comércio e outros pequenos deslizes, quase nada diante do que os políticos fazem. É o que dizem para se redimir da culpa. Afinal, andar pela contramão não tem nada a ver com as péssimas condições do caótico trânsito municipal, o que importa é cobrar sinalização e asfalto, protestar contra tudo que ai está, contra o sistema. É.

Lutar contra a corrupção é uma bandeira louvável, mas até que ponto isto passará da passeata é o que realmente importa. Muitos dos que se propõem a isso nunca perderam ou devam perder seu precioso tempo a vasculhar prestações de contas dos poderes executivo ou legislativo do município. Funciona mais ou mesmo desta forma: alguém comenta que ouviu falar que são realizadas negociações não republicanas em algum dos poderes citados, comentário exaustivamente debatido na – cof, cof – imprensa local e assim prossegue, gerando ótimas discussões em mesas de bar e esquinas da vida. Verificar autenticidade ou não dos comentários através de fiscalização em locais de obras ou mesmo dos balancetes ninguém quer. Fica mais fácil 'combater' pelas redes sociais.
Imagem: http://www.tumblr.com/tagged/mimado

Tudo agora é muito bonitinho, manifestação pelas ruas e fotos para a internet. A corrupção não é tema recente e nem acaba com um dia de protestos. Todos agora se mostram engajados na defesa da cidadania. Cantar o hino nacional, antes tarefa chata restrita à semana da pátria agora está na ordem do dia. Bandeira nacional passou a servir de escudo e rua de vitrine. Mas tudo tem um começo e neste caso, espera-se também um resultado prático.

E tenho dito!



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lendas urbanas

E diz a lenda que em Esperantina foi criado um Conselho Municipal de Combate às Drogas, ao som de vivas e felicitações pela brilhante idéia de criação de mais um conselho que fez... o quê mesmo? O natimorto conselho não deu o ar da graça e suas ações, festejadas e vistas como a luz do fim do túnel não foram visíveis.
Imagem: www.jornalclassifique.com

Enquanto o conselho não define linha de atuação após dois anos de criação, os zumbis do crack podem ser vistos pelas ruas da cidade, mais claramente no período noturno, quando se deslocam de suas residências para locais ignorados onde conseguem drogas.

não é muito difícil identificá-los, muitos andam pedindo dinheiro "pra comprar um lanche" e outros ainda podem ser vistos já de posse de um salgado e uma latinha de refrigerante, possivelmente para amenizar a fome. Rostos esquálidos, passos rápidos ou trôpegos, todas as noite continuam com o nefasto ritual.

Enquanto isso, o governo estuda formas de atuação. E ainda ficam chateados quando são cobrados.

E a cidade avança...

...na modorra de sempre. Recorrentes problemas se acumulam há bastante tempo e seguem sendo empurrados com a barriga para as calendas gregas, como a municipalização do trânsito em Esperantina.

De acordo com o Código Nacional de Trânsito, em vigor desde 1977, a responsabilidade do trânsito nas cidades é do município, em tese. O fato é que desde então sucessivas gestões postergam para o futuro distante – bem distante – o processo de municipalização, pois o município tem outras prioridades, quais seriam elas não se sabe, porque em todos os setores que se vislumbre os avanços só acontecem aos sopetões e ainda assim quando há cobranças de alguma parte mais interessada.

Percorrer as ruas de Esperantina durante a semana é tarefa por demais árdua, principalmente se não for a bordo de possantes pick-ups. É lama, urubus, mercadorias e uma miríade de outros empecilhos a fustigar a paciência dos transeuntes. Tudo isso acontecendo às vistas de quem poderia fazer algo e não o faz.

Indago se seria possível que as autoridades não consigam ver, sentir o problema pelas ruas, claro que não espero que elas sejam respingadas pelas inumeras poças de lama, pois trafegam com os possantes de portas e vidros fechados. Mas um pouco de noção de realidade seria bem vinda, afinal isso não é apenas mais uma animada tarde de brincadeiras no SimCity.

Muitos falam que seria necessário grande volume de verbas para que a situação do trânsito local melhorasse, como se a dita obrigatoriamente devesse acontecer como em toque de mágica, de uma hora para outra. Já esperamos tempo demais por isso. Paulatinamente as melhoras podem ser feitas, sem atropelos e sem traumas. Falta mais vontade que verba, para ser mais claro.
Imagem: Arquivo do Blog.

Mas que não venham com ''obras'' para inglês ver, como alguns trechos de algo semelhante a asfalto e que foi posto em algumas ruas da cidade em período recente e que na verdade só amenizaram os problemas para os condutores de automóveis. À época da tal obra, bem que esperei pelo menos uma das autoridades circular de bicicleta pelos trechos “recuperados” para que sentisse os solavancos proporcionados pela obra porcamente feita.

Mas ainda há tempo. O Brasil é o país do futuro.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

À espera de um milagre

Imagem: Arquivo do Blog.


O trânsito em Esperantina tem a incrível capacidade de piorar a cada dia, seja pelo aumento de veículos nas ruas, seja pela imprudência dos motoristas.

A experiência de andar pelas ruas estreitas e enlameadas da cidade merece um filme, tipo trash, para ser mostrado nas eternas campanhas de educação no trânsito, em voga sempre que se aperta a fiscalização.

Os condutores e seus bólidos desafiam todas as leis possíveis, até mesmo as da física, desde que cheguem aos seus destinos no menor espaço de tempo possível para fazer absolutamente nada. Não há dia em que não se forme congestionamento em frente a um grande supermercado da cidade e se repita a zorra: um veículo manobra para estacionar e os enfurecidos e atrasados condutores que não podem esperar um minuto sequer, apertam as buzinas como se esta fosse a unica esperança de vida, o fio que os prende à vida e assim atormentam o restante das pessoas que nada tem a ver com o ocorrido.

E basta que um congestionamento de forme, em qualquer lugar da cidade para que os educados condutores resolvam tomar posse de calçadas sem o menor pudor. Fazem delas suas pistas, não importando quem transite por elas ou o que mais tenha como obstáculo. É preciso chegar rápido em casa para não fazer nada.

Para piorar a cena dantesca, os comerciantes locais – aqueles que alegam não ter como pagar as taxas veiculares – resolvem também dar sua parcela de contribuição ao cenário, tornando as calçadas uma extensão das gôndolas de seus comércios, sem que nada nem ninguem aja para impedir isso. Voto é bicho complicado, diz o entendido!

E o que fazer para melhorar o trânsito sem as blitzes é o que muitos perguntam, uma vez que as ditas foram abolidas a pedido que, diga-se de passagem, foi fielmente cumprido. Esperar que somente campanhas educativas resolvam o caso é uma parvoice das grandes.

Enquanto seu lobo não vem, ficamos – pedestres, ciclistas e mesmo outros condutores – à mercê dos maus condutores de que dispomos. Cena normal é ver cidadão que “faz linha” para zona rural ou mesmo outro município parar onde bem entender; usar a buzina do bólido como se fosse o último presente ganho no dia das crianças; atrapalhar o trânsito ao dirigir lentamente enquanto procura passageiros; Outros condutores simplesmente resolvem conversar com quem quer que seja no meio da rua e ainda temos os carros de propaganda voltante, que merecem postagem à parte.

Até quando isso continuará na rotina do município não se pode saber, afinal, a maioria quer que tudo continue da mesmíssima forma, sem leis constrangedoras para regular, sem taxas absurdas para pagar. Até quando?

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Feriado, dia de descanso, sombra e água fresca. A menos que...

Imagem: agresteviolento.blogspot.com


Exatamente às 6:30h um infeliz tem a infeliz ideia de acordar e encher a paciência de quem ainda tinha alguns minutos de descanso com uma propaganda infame, em que a prefeitura convidava os trabalhadores para comemorações relativas ao 1º de maio. Beless. Mas todo ano o 1º de maio não acontece? Não entendo a necessidade de incomodar os munícipes às 6:30 da matina com tal convite.

Ao ouvir – incomodado ao extremo – a propaganda volante imediatamente penso se tratar de algum aviso de máxima utilidade, tipo o abastecimento d'água será suspenso hoje no horário xx a xx, calamidade pública ou algo que o valha, mas incomodar com convite para uma festividade que acontece todos os anos exatamente no mesmo dia 1º de maio é um despautério! Não bastava o incômodo ser realizado durante outros dias em horários menos inoportunos? O que se poderia dizer às 6:30 que não pudesse ser dito às 7:00, 7:30?

Além de tudo creio que as demais ruas da cidade estavam interditadas por algum motivo qualquer, pois o volante só dava a volta em dois quarteirões e retornava pela mesma rua. E tome propaganda!

Se ao menos tivéssemos um Código de Posturas no município a conduta poderia ser outra.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Eterna dualidade

A oposição será sempre popular; é o prato servido à multidão que não logra participar no banquete.

Joaquim Nabuco


Imagem: Banco de imagens Internet
A situação em Esperantina no momento atual é bastante peculiar. Por onde se vá inevitavelmente haverá pessoas de posição e oposição a comentar algo, em particular quando se trata de assuntos ligados à política, que ninguém assume gostar, mas que não sai da pauta do dia. 

Nos sites é possível vislumbrar aqui e ali uma notícia tendenciosa para qualquer lado, depende de quem a posta, mostrando defeitos de uns e qualidades de outros, embora particularmente não consiga notar diferenças que não sejam nomes e cargos. 

A turma ressentida procura a qualquer custo incrustar notícias, por menor ou insignificante que seja para trazer à baila o tema política e ressuscitar velhos fantasmas. Lembro bem que saudosistas costumam citar ex-prefeito de grande reputação como exemplo maior de mandatário que já passou pela viúva. Neste momento em particular eu lembro de ter ouvido histórias deste mesmo senhor, quando por ocasião de ser interpelado na rua por um popular próximo ao mercado público sobre a alta no preço da carne, o modelo de gestor teria dito: 

- Quem tem dinheiro come carne. Quem não tem come feijão! 

Sim, temos nossa versão made in cocal de Maria Antonieta mandando que o povo coma brioches por falta de pão! 

Voltando ao tema, nas redes sociais não há dia em que não se mencione algum fato que não seja ligado à administração, pró ou contra. Pode ser uma ausência em reunião, desinteresse em concluir obra ou mesmo falta de tato para o cargo. E sempre há aqueles que reviram o passado para lembrar tempos de glória – pessoal, de quando tinha cargo comissionado, diga-se de passagem – que não se verá mais pelos próximos três anos e outro grupo a espalhar pelas quatro direções que “daqui pra frente, tudo vai ser diferente”. 

Aos que permanecem na indiferença resta assistir ao conflito de interesses, contrariados de um lado e acomodados de outro e esperar que dias melhores surjam.

sábado, 13 de abril de 2013

Um questionamento e não um Decreto

Imagem: palmaresespirita.blogspot.com


Hoje mais um acontecimento que deveria ser corriqueiro em Esperantina se tornou um espetáculo, tal qual não se vê normalmente no período entre eleições, tudo por conta da realização de uma blitz que iniciou logo pela manhã e se estendeu até o meio-dia, deixando em polvorosa a cidade, mais especificamente os condutores de veículos que não possuem carteira de habilitação e a documentação do veiculo.

Apesar de que esta não foi a primeira vez que isso ocorre por aqui  o estardalhaço foi enorme. Pelos celulares pessoas avisavam aos incautos sobre a operação, desocupados ficavam nas esquinas somente para avisar que uzomi realizavam blitz; a – cof, cof – imprensa local também brilhou ao dar voz aos lamentos e lamúrias dos populares que, coitadinhos, sem recursos para regularizar seus bólidos eram retidos na blitz como peixes nas redes.

Pessoas das mais variadas ocupações tiveram apreendidas suas conduções, por também variados motivos. No local de uma das blitzen, próximo à Câmara Municipal era grande o alvoroço, onde pessoas de diversos matizes ideológicos vociferavam tolices do tipo: vocês não queriam era isso? Votaram agora tem que aguentar 4 anos!; outros diziam: isso é perseguição. O pobre mal tem condição de comprar uma moto e o governo manda tomar; deveriam era perseguir os ladrões de motos, assaltantes e assemelhados, como se tal não fosse uma das funções da blitz e muitos outros impropérios do gênero.

Como não poderia deixar de ser, os portais e redes sociais serviram de tribuna do povo. Uns incitavam atos de rebeldia, outros aproveitavam a situação para “queimar” quem eles acreditavam que possivelmente seria responsável pela blitz e pelo solo lunar que chamamos ruas da cidade. Turma de esquerda para cá, de direita para lá, mas o que sobrava mesmo era a da retaguarda, do retrocesso. Qual fênix renascida das cinzas, novamente nasce a mofada ideia das blitz educativas, da sinalização primeiro e blitz depois, da anistia das dívidas, anistia esta que já foi ofertada em anos anteriores onde menos da metade dos proprietários de veículos aproveitaram para regularizá-los. E por falar em regularização deve-se lembrar de que na maioria dos dias do ano muitos destes pobres coitados hoje entristecidos, rotulam de “abestados” aqueles cidadãos que trabalham e se esforçam para manter seus veículos devidamente em dia com suas altas taxas. Sim, pagam-se altas e aviltantes taxas, mas se pode sair à luz do dia e pelas principais ruas sem maiores temores, como ter que voltar a pé para casa porque não pode passar por uma simples blitz de trânsito.

Neste momento os cidadãos de irmanam nos protestos, assim como o fazem quando algum deles sem destreza e/ou habilitação falece pelas ruas da cidade, ocasião certa para o defectível “luto eterno” nas redes sociais que dura até o próximo acidente fatal, sem que nada mude.

Revoltam-se contra atos e medidas que não são apenas para punir, mas para dar ares de civilidade ao trânsito caótico e assassino de nossa cidade. Tal revolta encenada lembra – pela futilidade em si – a revolta da vacina do início do período republicano no Brasil, originada a partir de uma lei que tornava obrigatória a vacinação da população e que foi demonizada pela maioria. O que era uma simples medida de proteção à saúde tornou-se motivo de revolta. Resguardadas as devidas proporções e finalidades, resta alguma semelhança?

Não lembro de ouvir alguém argumentar que as blitzen servem para, entre outras coisas, verificar a origem dos veículos vistoriados, se produto de furto ou outro delito qualquer. Não. O importante era gritar para as quatro direções que a perseguição estava de volta à cidade. O ranço das últimas eleições voltou com força total, como se tudo não passasse de mera questão de escolha política, que este ou aquele seria melhor para governar.

E no final, qual a moral da história? Todos unidos e com apoio para não seguir leis nacionais de trânsito. Todos unidos contra a perseguição aos pobres condutores de motocicletas que não tem condições para quitar suas dívidas junto ao órgão fiscalizador e arrecadador. Pobres diabos! Ainda voltaremos às cavernas.

E tenho dito!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Vôo cego


Noite escura. Do topo de um morro fico a contemplar as luzes da cidade – alguns pontos dela totalmente às escuras, mas isso será abordado outro dia – e não há como não pensar no rápido crescimento da cidade. Luzes dos mais variados matizes: brancas, amarelas, algumas azuis e... mais uma espreitada pelo horizonte à procura de uma tonalidade diferente das demais... mas como não notei antes a falta das luzes vermelhas das torres, aquelas que devem sinalizar a presença de obstáculos a possíveis desavisados pilotos? Consternado, agora percebo que as torres instaladas em Esperantina não possuem sinalização por meio de lâmpadas vermelhas, pelo menos a maioria delas. É como se elas fossem eternamente vinculadas à Hora do Planeta. Por vezes a única luz visível na maior das torres locais é um pontinho verde, um laser daqueles vendido em qualquer banca de camelô e que dia sim dia não insiste em percorrer toda extensão da torre (sim, eu vejo).

Imagem: Banco de imagens internet.

Mesmo considerando que o tráfego aéreo por aqui não exceda a pequenas aeronaves de políticos e limitada ao período eleitoral e vez por outra um helicóptero de alguma força policial em busca de delinquentes/infratores é importante salientar que as empresas que detém direitos de exploração das torres desobedecem às determinações da ANAC e mais especificamente a PORTARIA Nº 1.141/GM5, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987, do Ministério da Aeronáutica. Desta forma, alguém está deixando de fazer seu trabalho direito, pois com certeza há pessoa remunerada para cuidar das construções. Nada de mais alarmante por aqui, onde as exceções é que são a regra.

Importante lembrar que mesmo com o baixo uso do espaço aéreo por aeronaves, quando alguma delas cruza o céu sobre a cidade, a falta de sinalização oferece perigo às aeronaves e aos moradores, notadamente no período noturno.

Não seria o caso de esperar acontecer algum acidente para se resolver instalar a competente sinalização nas torres, pois há toda uma legislação que rege sobre o assunto. Lembrando ainda que as torres servem às empresas de telecomunicações, que faturam horrores explorando este importante serviço e que deveriam, por respeito aos usuários e demais cidadãos, dar retorno em serviços, mesmo que simplesmente sinalizando suas torres.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Toma lá e... da cá, nada?


Agora que tanto se fala em cidadania, politicas públicas e outras chatices, fico a me perguntar se já não é hora de cobrar a execução dessas benesses em Cocal City.
Imagem: chapolinguaruja.blogspot.com

O primeiro e óbvio alvo é a micareta da cidade. Considerando que os organizadores do evento faturam algum – senão o projeto não teria continuidade – não seria de bom tom que fizessem uma contrapartida social, sei lá, ajudando alguma entidade do município?

Muito se cobra do setor público que invista mais e mais na cidade, que pagamos impostos e tals... contribuir para a melhoria tirando do próprio bolso nem pensar, né? Ah, lembrei, alguns o fazem mas somente para aqueles programas em nível nacional para, quem sabe, um dia aparecer na TV como contribuinte de grande coração, pronto para ajudar a tornar o mundo um lugar melhor. Entendo...

Voltando ao ponto... e a contrapartida social da festa da semana santa, veremos?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Nunca antes na História deste município...


A cidade se prepara para o grande acontecimento, o marco para a história recente do município: a inauguração de um posto de atendimento do INSS, com direito a concentração, bloco na rua, digo, passeata até o local, show da Ivete...
Foto: Banco de Imagens do Blog.

Grande geradora de empregos, esta agência deve mesmo revolucionar por aqui  visto a quantidade de autoridades que se aventuram neste calor infernal para garantir um lugar ao sol e mostrar à plebe sua luta ininterrupta pela melhoria de todos. Com sorte, descobriremos sem ajuda de teste de DNA quem foi/é o pai desta magnânima benfeitoria.

A julgar pela propaganda – essa também ininterrupta – pelas ruas enlameadas, convocando a população a comparecer ao evento, a história de Cocal City se dividirá em Antes e Depois desta inauguração.

Até mesmo a prosaica arte de melar pintar os meio-fios com cal reapareceu, para tornar mais limpa a cidade e indicar por qual caminho a caravana deva ser conduzida, como que à guiza de bretes para a claque seguir nesta vida de gado. Nunca se sabe... de repente uzomi se perdem e dão de cara com uma rua sem calçamento, com esgoto a céu aberto? A propósito: quem ficará responsável por espantar os urubus domesticados do trajeto oficial?