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A mitologia grega nos brindou com a narrativa sobre Midas, um
ganancioso rei da Frígia, que, ao prestar favor ao deus Baco, dele recebeu como
recompensa que “tudo que tocasse virasse ouro” e, uma vez munido de tal poder,
isto se tornaria sua desgraça, pois tudo que o rei tocava virava ouro, até mesmo
a comida do prato. Prestes a morrer de inanição, recorreu a Baco, que desfez
tal poder.
Após séculos, a modernidade brinda a classe política com o
toque de M*#d@, que a tudo estraga com o mais leve toque. Aqui e ali vemos o
resultado deste poder mágico a nos atormentar. Quando recebemos uma péssima prestação
de serviços, como a limpeza pública, não é difícil perceber o toque de M*#d@
tornando ineficiente o serviço; a funcionária alçada politicamente a um cargo e
que mal levanta os olhos para exercer seus deveres também deriva deste mágico
poder, como assim também aqueles que apenas dão o ar da graça em seus locais de
trabalho; quando falta verba para construir estádio, quadra, escola e asfalto,
lá está o poder mágico se manifestando, onipresente.
Tal qual no período clássico representado na mitologia, também
agora nos compete apenas assistir a tudo em silencio solene, esperando a hora
em que se desfaça este toque fétido, embora seu séquito deseje permanecer na
bonança.
E tenho dito!