domingo, 20 de maio de 2007

Enquanto isso, em um pequeno reino distante...

Descobri um novo barato para tirar do marasmo nossa cidade e de quebra, muita diversão: assistir aos (agora) inúmeros programas e debates nas rádios supostamente comunitárias de nossa querida Esperantina, em que as pessoas supostamente interessadas no bem-estar do povo (sempre ele) expõem-se ao ridículo e situações vexaminosas para declarar seu amor pelo município e munícipes. Durante a semana revezam-se os gladiadores em duas estações de rádio, cada uma acusando a outra de desinteresse e descaso com a população e a coisa pública. O grand finale acontece no final de semana, quando um ciclo de debates ocorre entre pessoas com larga experiencia admisnitrativa - ou não - e pré-candidatos não-sei-que. Seria de grande importãncia para a população as informaçoes ali passadas, se ambos os lados não cometessem excrescencias em nome de uma luta mesquinha pelo poder. Esta pequena frase resume tudo: luta pelo poder. Que ninguem tenha dúvidas quanto a isso.
Interessante notar que, quanto mais se aproximam as eleições, mais o interesse "pelo povo e suas dificuldades" aumenta desproporcionalmente. Pessoas que já estiveram "no poder" e pouco ou nada fizeram agoram mostram-se indignadas com o pouco ou nada que faz quem está no poder.
Alheia a tudo isso, grande parte da população fica debatendo-se, apenas absorvendo estas informações, a espera de um possível pré-candidato que lhe oferte uma quantia irrisória qualquer em troco de seu mísero voto.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Dia do Rio Longá e outros engodos

Seguindo a nova tendência da moda, agora ambiental, hoje é comemorado o Dia do Rio Longá, ocasião em que alguns poucos engajados, ideólogos de esquina e ambientalistas de última hora se mostram profundamente preocupados com o meio ambiente.
Ao invés de simplesmente promover passeatas e atos solenes, a população deveria cobrar maior empenho das autoridades ligadas à área, que pouco ou nada faz pelo meio ambiente. Só palavras não bastam. Só atos para chamar a atenção também não bastam. A continuar assim cometerão os mesmos erros de outros dedicam alguns dias do ano aos chamados dias temáticos que chama a atenção de todos por um curto período de tempo e caem no esquecimento por que nada fazem de concreto. Tome-se como exemplo as campanhas da fraternidade que todos os anos escolhem um tema para abandoná-lo no ano seguinte sem que seja divulgado nada sobre os benefícios que a mesma tenha propiciado.
Não adianta separar um dia no ano para ficar com cara-de-Amélia discutindo meio ambiente e nos outros 364 dias do ano nada ser feito. Isso se chama perda de tempo, são palavras ditas ao vento, que não surtem efeito entre as massas, que não conseguem sair do lugar-comum, da mesmice difundida na grande mídia.
Infelizmente, muitas pessoas que enchem a boca para falar sobre o meio ambiente fazem-no por hipocrisia, por dever ou somente para ficar de bem consigo mesmo e de quebra - quem sabe -reservar um lugar no paraíso próximo ao salvador. Nada mais. Pobres iludidos.