sexta-feira, 31 de agosto de 2018

E na terra de ninguém...

Imagem: http://fernandocabrerafac.blogspot.com/


...o silêncio é raro nestes tempos. A publicidade volante invadiu a cidade que, sem cobrança no cumprimento das leis, se torna área livre para absurdos diários. Determinados setores do comércio local vivem intensa guerra de propagandas em que o único a perder algo é o cidadão, que fica sem opção a não ser ouvir as pérolas da comunicação.

Os carros e motos de propagandas volantes, que já contam com lei específica para funcionamento, permanecem ao deus-dará, sem nada nem ninguém que os impeça de incomodar a todos com suas propagandas em alto e péssimo som. Enquanto uns poucos respeitam os ouvidos alheios, outros se imaginam conduzindo trios elétricos.

Desde as primeiras horas do dia até início da noite somos bombardeados com propagandas das mais diversas, algumas de gosto bem duvidoso. Nas ruas os carros trafegam em baixa velocidade para melhor entendimento do que propagam, mas é bem verdade que eles não precisam exclusivamente circular pelo meio da rua, basta seguirem pela direita, como o restante da humanidade, mas não eles, os donos da rua.

O volume em que trabalham é um disparate, pois se circulam por todas as ruas, porque cargas d’água o volume precisa ser ouvido pelo outro lado da cidade? Áreas que deveriam ser poupadas do barulho, como hospital, delegacia, escolas e outros são solenemente ignorados, chegando mesmo a interromper reuniões e aulas por breves momentos, mas a lei não lhes atinge.

E assim caminha a humanidade. E tenho dito!