segunda-feira, 23 de março de 2009
Um brinde à mediocridade
quarta-feira, 11 de março de 2009
Coisas de polititica
Quando falo que nenhuma pessoa ousa mais se rebelar contra a atual administração, ninguém dá atenção. Mas o fato é que não ouvi um único discurso contra este fato. Por quê? De repente todos perderam as línguas? Tudo fica na base da fofoca nos intervalos do trabalho.
O que não consigo entender até agora é porque ninguém se manifestou contra tal
Esperei que os muito bem pagos edis – bastava um só – se pronunciasse contra. Nada. Ninguém quer contrariar o dito. Pelo jeito, ficaram com medinho de perder as indicações para aqueles cargos tapa-buraco.
Algum radialista tocou no assunto? Necas. E se o fez foi para lembrar que agora sim, o dinheiro é depositado corretamente.
O sindicato da classe se pronunciou? Como? Não sabia disso? Ah, tá bom. Deixa pra lá.
E a turma do conselho da previdência? Como? Ainda não foi oficializada a nova composição dos conselhos? Diga-se de passagem, esta pode ser até uma boa notícia, pois livra os indicados de participar de reuniões chatas, que não levam a nada, apenas dão a impressão de que os membros têm alguma importância e que não serviriam apenas para assinar os balancetes mensais.
Deixa ver... aquele blog psitacídeo tocou no assunto? Não? Ah, ninguém o
Estou ficando sem alternativas...
Ah, a oposição. Claro. Peraí, isso existe? Se existe, deve ser igual aos ovni’s: ninguém consegue ver, tampouco provar sua materialidade.
Deveria solicitar a criação de um fórum para debater o assunto? Não. Basta as centenas já realizados. Nem quero mais ouvir falar.
Vou recolher as armas, não serei o D. Quixote a lutar sozinho em busca de um ideal.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Nada mudou
Fora os escândalos nossos de cada dia, um dos assuntos que atualmente (des)ocupa a pauta no congresso nacional é a divisão dos estados do Piauí, Pará e Maranhão. Atenho-me – neobairrista de última hora – ao meu estado.
Antes de entrar em êxtase populista aplaudindo o primeiro mentecapto simpatizante que aparecer defendendo tal excrescência, que tal refletir um pouco sobre o tema? Pretendem dividir o estado do Piauí, mas... a quem interessa isso? Os separatistas afirmam que o Piauí é muito extenso e o governo volta suas atenções somente para o norte do Estado, abandonando o sul. Pensando assim, se o norte é que tem atenção e é esta m#*@, não gostaria nem de ver o restante do estado.
O fato é que com a criação do estado do Gurguéia pode haver certo progresso na região sul, mas a cereja do bolo ainda é mesmo a manutenção do poder por parte de grupos políticos, ávidos por se apropriar de polpudas verbas. Com isso, haverá mais oportunidades de expansão da influência política, será mais um governador, alguns deputados, dezenas de prefeitos e centenas de aproveitadores vereadores a sugar as verbas da União, nepotismo disfarçado, concorrências fraudulentas e otras cositas mas.
Agora pensemos um pouco: se a grana que vem para o estado do Piauí é pouca ou muita, não importa, o caso é que ela é mal gerida. É isso, falei. Estado menor = verba menor. O caso não se resolve apenas na base do dividir para melhor governar, seria bem mais prudente e vantajoso aplicar melhor as verbas que hoje o estado recebe, dividi-las equitativamente, descentralizando o poder, hoje concentrado na capital.
Mas não é isso que querem nossos larápios probos políticos. Para que compartilhar o poder, se podem ter um governo pra chamar de seu? Dezenas de cargos de confiança para distribuir para os lambe-botas correligionários?
E nesta história quem pena, como sempre, é a população, que precisa pagar impostos para sustentar a ambição da zelite.
Nada mudou. Desde a Idade Média européia, porque não dizer, desde que o homem descobriu que poderia ter influência sobre outras pessoas – e isso remonta ainda à época dos clãs nos primórdios da história – e exercer pressão para conseguir poder, a massa popular é continuamente saqueada e controlada através dos mais diversos meios como religiões e corporações de ofício, etc., apenas para perpetuar nos píncaros do poder uma gama de aproveitadores do suor alheio e suas legiões de bajuladores. Nada mudou. Game over.