terça-feira, 30 de agosto de 2011

Porque eu fui o primeiro e já passou tanto janeiro


Então fica assim: se ninguém reclama de nada, está tudo bem na city. Creio que os populares adooooram ter os ouvidos convertidos em penico para ouvir tantas baboseiras e propagandas alucinantes, como aquela que anuncia a vinda da maior banda de forró do mundo, como se houvessem bandas em outros países para comparar ou aquela batida das óticas com suas consultas computadorizadas e com os mais modernos equipamentos. Isso pra ficar somente nas propagandas de particulares, de certa forma até contidas quando comparadas a outras.

Como ninguém reclama da lama fétida em determinadas ruas do centro, acredito que isso deva ser o must do momento, andar respingado de podridão é moda. Quando um solitário resolve denunciar a sujeira na rua onde mora é criticado pelo modo encontrado para chamar a atenção duzomi.

Diante disso, fazer o quê? Só mesmo ouvir os hilários comerciais das rádios comunitárias. Aliás, essas ditas rádios contam com o apoio de importantes políticos que se comprometeram a resolver o problema da ilegalidade no funcionamento delas: farão uma nota de repúdio! Dessa vez vai.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bastava explicar



Nada como um bom diálogo para esclarecer as dúvidas. Durante a convocação metamorfoseada em audiência pública realizada dia 19 deste, diante de ímpios algozes e animada claque foram explicadas as principais dúvidas que encalacravam o desenvolvimento do município.

Como a cantiga agora é outra, passei a entender. As pessoas que foram agraciadas com imóveis dos conjuntos habitacionais em Esperantina devem abandonar o antigo, localizado em área de risco. Ato incontinenti, a municipalidade deve providenciar a destruição dele (do imóvel, claro), para evitar que seja novamente ocupado. Aahhh. Ninguém havia explicado isso.

Bingo! Agora entendo porque demoliram a quadra Noeme Lages, a dita estava em área de risco.
Imagem: Arquivo
Só falta alguém explicar agora porque à época li aqui que em futuro bem próximo seria erguido no local da quadra um anfiteatro. Nada mais justo. Um coliseu e um anfiteatro. Pão e circo. Et tu, Brute?
Agora o caminho está livre para a marcha rumo ao progresso. É pau, é pedra...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O fim está (mais) próximo




A cada dia perco mais um pouco da diminuta capacidade de me indignar com as mazelas municipais. A sessão da câmara de hoje foi apenas mais uma contribuição para isso, quando uma simples convocação para solicitar informações sobre andamento de projetos habitacionais foi convertida em espetáculo audiência pública e não vi manifestos em contrário.

Explicações aos borbotões, falas em nome de melhoras já feitas (?) e promessas de que o melhor ainda virá (Noção de tempo??). Convocação quase vira intimidação, reverteram-se as posições. Desisto.


É muita democracia e cidadania para um simples mortal. Preciso de um pouco de ar puro, quem sabe uma cerva.

19 de Agosto - Dia do Historiador

Imagem: contandohistoria369.blogspot.com



A ANPUH APÓIA A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE HISTORIADOR

O título deste texto pode soar um tanto estranho para muitos colegas que militam há tempos em nossa associação. Afinal, uma de suas bandeiras históricas mais conhecidas é, justamente, a luta pela regulamentação de nossa profissão. Como assim, podem eles perguntar, só agora a ANPUH passou a apoiar oficialmente essa causa?
De fato, em muitos momentos, a ANPUH lutou pela regulamentação, inclusive participando da redação de projetos de lei e pressionando parlamentares. Porém, tal atuação dependia da vontade e da postura dos dirigentes da associação, pois não havia nenhum documento oficial que afirmasse o comprometimento da entidade com essa luta. Tanto que, em determinadas gestões, quando os membros da diretoria entendiam, baseados em respeitáveis argumentos, cabe dizer, que a regulamentação não era apropriada, o empenho pela causa esmorecia e as ações por sua implementação não eram levadas adiante.
Porém, na nossa última Assembléia Geral, realizada no mês passado durante o XXVI Simpósio Nacional de História, o comprometimento com a regulamentação, por ampla maioria de votos, tornou-se oficial, consta em ata, e deve ser uma tarefa da entidade independente de quem sejam os seus dirigentes.
Respeitamos os posicionamentos contrários. Muitos colegas alegam que a regulamentação profissional contribui para uma formatação corporativa da sociedade, cara a regimes autoritários; outros, que ela estimula a competição e exclui olhares “não profissionais” que muito podem contribuir para o conhecimento histórico. Essas, e outras, são argumentações válidas e respeitáveis. Mas, apesar disso, a ANPUH apóia a regulamentação por reconhecer que há competências específicas do profissional de História, adquiridas ao longo de anos de formação, que não podem ser substituídas pela ação de outros profissionais. Além disso, cada vez mais atuamos em um campo em expansão, aquele ligado à memória e ao patrimônio, onde atuam também outros profissionais que têm profissão regulamentada, como museólogos, arquivistas, arquitetos, turismólogos, etc., o que, na prática, implica seguidamente a exclusão do “olhar do historiador”. Por exemplo, um museu histórico deve obrigatoriamente contar em seus quadros com um museólogo, mas não com um historiador, o mesmo valendo para um arquivo histórico em relação aos arquivistas. Só para citar um caso concreto: recentemente houve um concurso público para o cargo de historiador em uma instituição oficial ligada ao patrimônio; porém, para ocupá-lo, não era necessário ter formação na área de História, seja de graduação, seja de pós-graduação. Não queremos estimular a competição, mas sim afirmar que, nas equipes interdisciplinares e colaborativas que devem atuar nessas instituições, o papel do historiador é imprescindível. Da mesma forma, a regulamentação parece-nos importante por evidenciar que tanto o ensino de história quanto a pesquisa histórica devem ser praticados por profissionais específicos, os quais, embora possam ter feito partes de sua formação em outras áreas (e os projetos que tramitam no Congresso são suficientemente abertos para abarcar esses casos), desenvolveram habilidades específicas, que não podem ser facilmente improvisadas por não historiadores.
Obviamente, a regulamentação da profissão não pode ser encarada como a solução de todos os nossos problemas. Precisamos nos defrontar com uma série de desafios teóricos, metodológicos, técnicos e éticos para delinearmos com mais precisão o nosso espaço. Mas sem dúvida é um passo importante para a profissionalização. Por isso, convidamos a todos os colegas a se engajaram nessa luta. Dia 19 de Agosto é o Dia do Historiador. Conhecemos bem a eficácia simbólica das comemorações. Por isso, como no ano passado, queremos transformá-la em DIA DE LUTA PELA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO! Temos um projeto tramitando no Senado, o PLS 368 de 2009, já aprovado em várias comissões, e outro na Câmara, o PL 3759/2004, atualmente aguardando parecer na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Pressionem os seus senadores e deputados para aprová-los. Só a nossa ação política coletiva vai permitir que a nossa demanda seja efetivada!
Para saber mais sobre a regulamentação e os projetos, consulte no site na ANPUH o link “Profissionalização”.
Saudações anpuhanas e parabéns a todos nós pelo Dia do Historiador,

Benito Schmidt
Presidente da ANPUH (Gestão 2011-2013)

Retirado do site: www.anpuh.org

Reminiscências


Imagem: http://bikeveiaklub.blogspot.com
Mal comparando os dias de hoje com a época-auge da juventude ou mesmo da simples lembrança dos tempos de criança, infalivelmente vamos lembrar dos anos 80, onde o máximo da rebeldia era retirar a garupa da bicicleta, virar o guidão para baixo e circular pelas ruas, se achando a bala que matou a Norma e se não possuía bicicleta de gente grande o grande barato eram as monaretas da Monark. Hoje as motos tomaram a preferência das pessoas, com as rodas esportivas, adesivos personalizados e canos cadron, para infelicidade de muita gente.

Se hoje a animação dos finais de semana foi transferida para clubes, lan houses e cachoeira, no passado não muito distante a beira-rio era o local preferido e único. Por vezes aos sábados, vezes aos domingos, a diversão era certa, não havia tantos bares, pois os campinhos para futebol nos bastavam. A tranqüilidade do local não era surrupiada pelos estrondosos sons automotivos. Era divertido encontrar os amigos da escola e consumir dimdim para aliviar o calor.
Imagem: http://pontomaximorn.blogspot.com
Se hoje é difícil concorrer com a futilidade das redes sociais, tínhamos os caderninhos com perguntas e respostas nada óbvias, às vezes comprometedoras até, que respondíamos na sala de aula ou nas brincadeiras nas calçadas e praças. O que dizer dos carrinhos de rolemã? Mas os campeões da diversão mesmo eram o jogo de peteca e triângulo para os homens e pular elástico para as mulheres, atividades praticadas principalmente nos horários da educação física – sim, fazíamos educação física de verdade, não ficávamos somente improvisando trabalhos e brincadeiras para ganhar nota! Também não ficávamos à espera de jabaculê oficial para os eventos esportivos, mesmo estes sendo praticados por diversão e não para evitar uso de drogas, raras e caras para a maioria da população à época.

Mas enfim, a cada tempo seu tempo! O que hoje nos parece sem graça será lembrado com nostalgia pelos que vivenciam e se deliciam com os meios que dispõem.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tática do avestruz



Imagem: Arquivo.

Ainda não vi resultados da campanha antidrogas do estado e naturalmente em Esperantina. Até o momento tudo ficou nas falações. Somente a polícia não é o suficiente, pois atua unicamente em uma das vertentes do problema. Temos estudos sobre o tema no município, qual faixa etária mais vulnerável ou dados do tipo? Os alunos são suficientemente informados sobre o assunto? O que ainda falta? Parcerias, boa vontade... Ação que é bom, necas. Somente visitar a Fazenda da Paz e dar entrevista não resolve, tampouco atrapalhar o trânsito nas caminhadas, angelicalmente vestidos de branco. Esse papo de Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás! é ultrapassado e furadíssimo.

O momento para agir é agora! Chega de síndrome do avestruz! Já é possível encontrar zumbis do crack perambulando pelas ruas, com rostos esquálidos e corpos famélicos. Pelo menos só vi a pouco, mas dizem que são muitos. Enquanto os samaritanos não se decidem em qual ângulo ficam melhores na foto, os usuários de entorpecentes aprontam das suas pela cidade.

Até o momento apenas furtos e pequenas desavenças, que podem se agravar, caso a letargia permaneça. As mudanças vêem lentamente, quando acontecem.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quase tudo perfeito



Se a cidade de Esperantina não tivesse um Código de Posturas atualizadíssimo e que não fosse cumprido ao pé da letra, eu poderia jurar que os carros de propaganda volante estão se aproveitando do vácuo da inexistente frouxa fiscalização, atuando nos mais diversos horários, sem que ninguém os perturbe. Ledo engano. Qualquer um pode perceber que é rara a circulação de veículos de propaganda nas proximidades de nossas escolas, órgãos públicos e templos religiosos, afinal, nossas leis guardadas regulam tudo isso e mais um pouco, com a finalidade única de proporcionar conforto, paz e sossego aos citadinos.

Felizmente para os cidadãos, a legislação local age pelos mesmos em sua defesa e preenche todos os espaços para não dar margem às mazelas que atingem outros municípios menos zelosos pelo bem estar de seus habitantes. De tão afeita ao fiel cumprimento dos ordenamentos a população com certeza reclamaria em todos os meios noticiosos disponíveis por aqui, caso algo viesse a perturbar o sossego público. Quem não concorda se manifeste...ninguém...dou-lhe uma... dou-lhe duas... dou-lhe três. Silêncio sepulcral. Por que haveria de ser diferente?

Ficaria estranho a uma cidade com pretensões de metrópole permitir que seus cidadãos caminhassem na lama das ruas porque as calçadas estivessem abarrotadas de veículos e mercadorias. Cena impensável para uma cidade-pólo, melhor nem cogitar essa remota possibilidade. Cruz-credo, pé de pato, mangalô, três vezes!

Da mesma forma, causaria constrangimentos e danos irreparáveis à imagem da cidade se não houvesse tantas lixeiras espalhadas pelas ruas para recolher os copinhos de guaraná, papéis de propaganda e outros tantos detritos produzidos pela vida moderna e que enfeiam outras cidades. O que diriam os incontáveis turistas se vissem condutores voando baixo e sem as mínimas noções de direção circulando pela noite? Por aqui não!
Imagem: en.wikipedia.org

Esta cidade fagueira, berço amado de bardos viris e mulheres gentis é o mais próximo possível do que se pode esperar do paraíso terrestre. Como única reclamação, só falta mesmo é a confecção e distribuição de adesivos e camisetas (com a devida dispensa de licitação) com os irretocáveis dizeres Orgulho de ser esperantinense, para que o cidadão desfile todo pimpão pelas ruas, a deixar empolados de inveja aqueles de outras cidades que por aqui passam.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E lá se vão 4 anos


Até a presente data ainda não consigo entender o que será feito com os restos mortais da tal rua climatizada. Ficará fechada para o trânsito de veículos ou não? Terá um piso decente ou continuará aquilo? Andar por aquela via é um exercício de paciência nos dias mais tumultuados.

Enquanto ninguém decide o que fazer para resolver o problema, quem passa por lá tem que tomar os devidos cuidados para não ser atropelado por motos e até mesmo as prosaicas bicicletas, que disputam freneticamente os mesmos espaços que os pedestres, com a possibilidade de o número de motocicletas aumentar exponencialmente, dada a possibilidade do calote nas dívidas junto ao Detran, quando os veículos que hoje se esgueiram nas esquinas se livrarão das multas e taxas e se tornarão livres para circular. Uma balbúrdia só.

Não fossem estes pequenos contratempos, ficaríamos preocupados apenas em não pisar nos buracos que já se apresentam por lá ou ainda nas canaletas laterais, que continuam sem qualquer proteção desde sempre. Hoje mesmo quase cai após pisar na borda de um dos buracos e me desequilibrar. Se um dia chegar a me lesionar alguém pagará caro pelo desleixo, não me pergunte quem. Afinal, quem não luta por seus direitos não é digno deles, disse R. Barbosa. Como não vendo a consciência nem espaços informativos, ainda tenho liberdade para escrever sem me submeter.

No auge dos devaneios falam que aqui, a “grande Esperantina” é um grande centro comercial, tem grandes potencialidades, etc e tals, mas a utopia vai abaixo quando se constata que as mais simples atitudes, como por exemplo, a instalação de lixeiras em pontos estratégicos não é considerada. A própria rua dita climatizada foi esquecida e se degrada no dia-a-dia. Ao menos, ficamos confortados ao saber que teremos a apresentação de duas expoentes máximas da cultura local por ocasião da comemoração do aniversário da cidade. Que se dane aquela rua esquisita.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sombras do passado



Imagem: cecac.org.br


Pra uma cidade que já fez parte do noticiário nacional por conta de atos políticos, até que Esperantina está relativamente calma, em nada lembrando aquela de anos atrás. Quanta monotonia.

Lembro do escarcéu armado quando um pároco resolveu excomungar os membros do legislativo local, pelo singelo motivo de que os mesmos aumentaram o próprio salário em 415%, isso nos idos anos 80. Teve ainda o episódio quando equipe de reportagem filmou populares com a cidadania transbordando, saindo pelos poros, nas dependências da Câmara a analisar os balancetes, em busca de irregularidades e que resultou em... em que mesmo?.. Bons tempos que não voltam mais.

Em período não tão distante, a cidade teve um súbito acesso de estrelismo e voltou aos noticiários, desta feita por conta de pequenas revoluções aqui ocorridas, dentre elas bloqueio da ponte que dá acesso à cidade; busca por estranho animal, dito chupão, não confundir com o chupa-cabras; multidões em eventos na praça, atendendo convocações para apresentações bombásticas; bingo de um jegue e diversos outros não necessariamente nesta ordem, mas interligados, porém nada demais e que não faça parte do passado.

Hoje aqui temos céu de brigadeiro, tanto riso, oh quanta alegria.... Qualquer ato ou ação em contrário prontamente anulado pelo lado luminoso da força. Caminhamos a passos largos para o nirvana, versão cocais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O que não é visto não é lembrado



De que padece o Trânsito em Esperantina? Apesar do placebo no uso do capacete para transitar em frente à delegacia e passar nas blitzen, o trânsito não apresentou algo mais digno de nota. De um lado a população é instada a usar capacetes, pagar suas escorchantes taxas e desviar dos buracos. Por outro lado, do poder público não há contrapartida para amenizar a caótica situação, vide buracos nas ruas. Abracadabra, pó de pirlimpimpim e outras soluções mágicas não surtem efeito, hora de agir.

Mas porque os condutores de veículos comportam-se no trânsito como o coelho apressadinho de Alice no País das Maravilhas? Em uma cidade de pequeno porte como esta não há necessidade de desenvolver altas velocidades para se chegar onde quer. Mas o que se vê é o oposto, motos e carros feito bólidos em disputa, uma espécie de velozes e furiosos, versão cocais. Junte a isto o hábito que os ciclistas e pedestres tem de se utilizar do meio da rua para seus deslocamentos, os carros de propaganda volante que andam em velocidade mínima e volume máximo e temos um quadro de falência de regras mínimas de civilidade.

As multas ajudam a melhorar o trânsito? Sim, mas apenas em parte. Falta educação ao trânsito para os condutores. É preciso que eles sejam informados que a posse de um veículo não os autoriza a atrapalhar a vida dos outros, que os cruzamentos e o meio da rua não são os melhores lugares para resolver negócios ou carregar/descarregar mercadorias.

Apenas cobrar dos transeuntes é fácil, mas para organizar o trânsito falta muita coisa. Não se trata apenas de sinalizar as ruas e plantar um agente de trânsito para multar orientar. É preciso repensar trajetos e funcionalidades, horários e locais para descarrego de mercadorias e prestação de serviços. Mas de nada adianta sinalizar as ruas da forma como se vê na foto abaixo.

Imagem: Arquivo
Acreditem, existem placas de sinalização no meio da vegetação vista na foto e o mais curioso - digamos assim - é a localização delas. É olhar para a foto e imaginar como a solução para os problemas do trânsito é tratada. Talvez a grande dúvida no momento e que enseja a realização de mais um fórum para discussão do caso seja: retirar as placas do local ou a árvore? Meio ambiente ou vidas? Cortar ou não cortar, eis a questão.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A contramão

Imagem: isabelvasconcellos.com.br


Começou esta semana, na Rede Globo, a veiculação da Campanha por um Brasil literário, parceria entre o Movimento por um Brasil literário e a produtora Java 2G, com o apoio do Instituto C&A. Até parece estranho incentivar a leitura  neztepaiz.

Tudo muito normal até quando em determinado momento na peça publicitária, a mãe segura um livro, mostra uma parte descolada da capa e diz que isso é sinal de que o livro é usado, normal. Mas... livro rasgado não quer dizer lido. Am de tudo, a um principiante se deve mostrar também os cuidados que os livros devem receber e não incentivar os destruidores de livros, como se já não tivéssemos bastante deles. Exemplo disso é só dar um passeio pelas bibliotecas públicas.

A intenção do projeto de construir um país de leitores tropeça neste item, a conservação dos livros para que outras pessoas também possam usufruir do prazer da leitura.