domingo, 30 de abril de 2017

O estado como pai de todos

Imagem: aforrobodo.zip.net

A despeito de tudo que se fale em matéria de crise financeira, o tamanho do estado (por estado, entenda-se, os governos nos diversos níveis) continua a aumentar. Fechando os olhos para parcela considerável da população que trabalha e se esforça cotidianamente para conseguir o pão de cada dia, gestores se esforçam para pesar ainda mais a mão do estado no bolso do cidadão contribuinte.

Neste sentido, vale de tudo. Um sem-número de “pra nada” são escolhidos para ocupar espaços públicos bem remunerados, enquanto outros são preteridos não por falta de habilidades, mas por puro critério político-eleitoreiro, sim, porque o único motivo que faz com que inúteis assumam cargos é o título eleitoral. E tudo isso acontecendo em plena luz do dia, sob os olhares complacentes de todos, boquiabertos diante da autoridade emanada pelos "escolhidos" democraticamente para trabalhar em prol de toda a população. Mas isso é outra História.


Por isso tanto desprezo pela desestatização, pela diminuição do estado na vida do cidadão. Preferem um grande estado, provedor de tudo e para poucos. Temem a iniciativa privada não por desprezo ao dinheiro, mas por temor às cobranças por eficiência nos atos.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Velha novidade

Imagem: https://maisqvencedor.wordpress.com

Assistimos diariamente a uma miríade de informações de todo o brasil, em especial, de Brasília, sobre os saques ao erário, promovidos por partidos de todas as ideologias, alguns, mais aferrados ao poder, mas somente ao poder.

Todos os dias ao ligar a TV ou acessar a internet somos bombardeados com informações, dando conta do caótico sistema político brasileiro, onde o balcão de negócios substituiu as mesas de debate, onde reina “o meu pirão primeiro”, meu amigo, meu parente. Tudo isso levado adiante por pessoas legalmente eleitas – leia-se aquelas que melhor enganaram – e, em tese, aptas a defender os direitos da população.

O interessante é que na lei, no papel, tudo é muito lindo. Viva a democracia! As propagandas institucionais que pregam a fiscalização dos atos dos políticos eleitos é coisa linda de se ver. Mas tudo para ali mesmo, na propaganda. Fiscalizar e denunciar é relativamente fácil, embora poucos se aventurem a isso, mas quanto aos resultados dessas ações, podemos deixar para as gerações vindouras colher os frutos destes atos de cidadania, dada a morosidade e atropelos a que ficam submetidas as ações que visam passar a limpo esses atos “não republicanos” que vemos nos noticiários e no dia-a-dia.

Se parte considerável destas más ações são de conhecimento de todos os que querem ouvir, porque ainda são eleitos os mesmos representantes, eleição após eleição? Que renovação se vê nestas terras esquecidas pela decência? O que a maioria ganha com o leva-lá-dá-cá, a não ser um tapinha no ombro?

Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis. Não há diferença entre esquerda ou direita, todos são retaguarda.