domingo, 29 de setembro de 2013

Nada a comemorar

Imagem: w.gasperi.blog.uol.com.br

O território bendito e ordeiro, com seus 93 anos de existência oficial ainda precisa de muito para poder comemorar. Em todos os sentidos.

Em um item a cidade está a léguas de distância de ser a tal “grande Esperantina” cantada no rádio. Qual seria o item  O Trânsito. Alvo de medida que tentou civiliza-lo, apresentou leves melhoras por curto período, ainda que à força, pesando antes no bolso que na consciência dos condutores.

Por curto espaço de tempo pareceu que finalmente teríamos algo próximo da regulação pelas ruas da cidade. Ledo engano. Ultimamente as melhorias conquistadas – senão todas, a maioria delas – desceram Morro abaixo, se é que me entendem.

Veículos agora trafegam na contramão com a mesma desenvoltura de quem falta ao serviço na segunda porque foi a uma festa no domingo. Veículos são estacionados onde melhor convier ao condutor. Altas velocidades, não uso do capacete, som abusivo, menores guiando e uma miríade de outros fatores relacionados nos fazem desacreditar que tudo um dia será resolvido. Somente o aparato policial com seu baixo efetivo não consegue resolver o problema. É preciso mais envolvimento de pessoas com poder de mando na causa, por exemplo, levando a cabo a municipalização do trânsito.

Não deixou de ser cômico quando dias atrás o paquidérmico apresentador de um telejornal estadual citou Esperantina como tendo o trânsito controlado. Concordo em partes. Esperantina tem sim o trânsito em ordem: primeiro morrem os motociclistas, depois os motoristas, ciclistas e por fim, os pedestres.

E tenho dito!