quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Enquanto isso...


...no mais novo conjunto habitacional de Esperantina, uma unidade residencial é testada por um dos possíveis moradores.

Vem pra caixa você também.


Vem!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Só rindo






Sobre a nova campanha de trânsito municipal, apesar de louvável pela intenção, tenho apenas uma palavra para defini-la: patética.


Mesmo após tantas, repetidas e enfadonhas campanhas, ainda se teima em repeti-las em Esperantina. É um acinte à inteligência e ao bom senso do cidadão. Viveremos eternamente na ciranda das campanhas educativas? Como é mesmo? Em dezembro o circo cerco será apertado. Com as eleições se aproximando? É melhor contar aquela da galinha que queria atravessar a rua, seria mais divertido.


Os motoristas abordados durante passeata da boa nova devem estar com enorme peso na consciência por andar na contramão, possivelmente farão terapia pelo resto de suas vidas. Pelo que vi da recente campanha, deveriam entregar, além dos panfletos, uma lente de aumento. Para que? Para que os motoristas possam ler as minúsculas placas educativas afixadas nos postes. Pelo visto, a campanha tem sérias restrições orçamentárias.


Aliás, outra parvoice: para que seja possível ler os microscópicos avisos, faz-se necessário que o motorista infrator pare ou reduza a velocidade, ocasião em que é muito grande a probabilidade de que tal ato provoque um acidente, tipo engavetamento. Rir ou chorar?


Pessoas estão morrendo, outra ficam paraliticas por conta deste trânsito desvairado e o qual a reação: passeata pelas ruas. Parodiando aquela música... Caminhando e cantando, seguindo o caixão. Não estamos mais nos anos 80, quando uma passeata com faixas e piquetes era tudo que podíamos fazer.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Falha nossa


Em um post algum tempo atrás, afirmei que somente a cachoeira do urubu não era suficiente para manter o turismo em nossa cidade. Lembrei-me agora que nosso potencial turístico é bem maior.

Se tudo continuar como está, nada sendo feito, no próximo período de chuvas a cidade se converterá na Veneza dos Cocais, com tantas ruas alagadas pela falta de um sistema decente de escoamento das águas pluviais.

Sim. O turismo está salvo! As ruas de determinados bairros serão tomadas pelas águas e logo em seguida virão as gôndolas, com seus gondoleiros com cartão do bolsa família no bolso e remo nas mãos, prontos a levar os visitantes pelas vias. Até vejo a cidade repleta de turistas, cheia de barraquinhas vendendo souvenires, os defectíveis anéis de tucum e panos de prato bordados.

De capital da alegria, passando por capital das águas, dos urubus, do trânsito louco e cidade de jumentos (isso não fui eu quem disse), se as promessas forem cumpridas, Esperantina pode ainda ser conhecida como a capital das réplicas, caso a cidade seja contemplada com uma réplica do canal de Suez, que desviará as furiosas águas do longá para outras plagas, acabando de uma vez com a novela dos alagados e colégios ocupados.

Esperantina tem futuro sim. É só sentar e ficar esperando, esperando...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A cegueira que atrasa


Incrível a falta de conhecimento da população. Hoje presenciei discussão sobre usufruto de bens públicos. Durante anos a fio as pessoas foram iludidas pelo discurso popularesco da Casa do Povo, que a todos provê.

Pessoas má intencionadas e sem compromisso desviam a atenção da população da incompetência dos seus atos e canaliza as atenções para a prestação de serviços na dita casa. Desta forma, a casa da dinda ora é posto telefônico, ora papelaria e ainda centro de convenções e banheiro público.

Se alguém (eu, por exemplo) tenta passar outras idéias que não sejam estas acima é desacreditado e acusado de querer mandar nas coisas públicas, que o povo paga impostos (e também os sonega) e tem direito a usufruir de tudo, na hora que bem entender, entre outras baboseiras.

Tal pensamento é um achado para os descompromissados que, desta forma, continuam a mascarar a inaptidão para a vida pública, ofertando serviços que nada têm a ver com o exercício do mandato que lhes foi conferido “pela mais democrática" das formas: a eleição. Pois é.

Esta é a nossa triste realidade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Só para lembrar



Meados do mês de novembro. Estamos chegando ao final do ano e que projetos importantes foram apresentados para a população de Esperantina?

Nossas ruas continuam sujas (bem menos, mas continuam); a avenida continua uma réplica mal acabada da superfície lunar; a sede atormenta a população da zona rural; o trânsito continua caótico... Toda vez que você pisar em uma poça de lama ou tiver que esperar por horas na esquina para a água da rua baixar, lembre-se de quem recebeu o seu voto prometendo acabar com isso.

Até parece que somos obrigados somente a votar para fortalecer a democracia – o mote é este, não? Nossas obrigações vão além disso. Na verdade, elas vão muito além dele, exigindo participação através do acompanhamento e fiscalização do legislativo. Está na hora de parar com as críticas na esquina e começar a agir.

Alguém já pensou em fazer uma avaliação de desempenho dos “representantes do povo”? É preciso que se acabe com a idéia idiota de que "se o político tal não prestar, na próxima eleição tiramos ele”. Esperar pela próxima eleição pode sair muito caro.

Em tempo de blecaute, que logo logo chegará até nós, não custa lembrar: mais vale acender uma vela que maldizer a escuridão.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fiat lux


Ainda não sei como os cadeirantes de Esperantina conseguiram sobreviver até o momento sem aquela estupenda passarela construída na Avenida Petrônio Portela. Só faltou construir o Arco do Triunfo. Talvez ainda o construam, após o término(?) do asfaltamento da avenida.

Finalmente os cadeirantes terão liberdade para se movimentar de um lado a outro de nossa Champs-Elyssées, pena que se não forem atropelados durante a travessia, correm sérios riscos de se acidentar nas irregularidades das calçadas que a margeiam.

Por falar em asfalto: porque será que construíram uma passarela às pressas se logo mais – segundo promessas – o asfalto a cobrirá? Neste caso não seria cabível cobrar o disposto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - LRF?

De minha parte, após tomar conhecimento de tão importantes obras, passei a revirar o cafofo em busca de algo propício e eis que encontro um velho skate empoeirado. Lembro que à época em que o adquiri, estava empolgado com as promessas feitas por concorrentes eleitorais em pleno embate, cada qual prometendo asfaltar as ruas de Esperantina. Animado, comprei o skate e fiquei a esperar o asfalto. De tanto esperar em vão, terminei guardando o mesmo para um dia futuro, quando finalmente alguém se propusesse de fato a executar a tal obra, que, como é mesmo... é esperada há mais de 10 anos, como dizem os parvos.

Agora, devidamente preparado para a ocasião, temo ter que esperar mais alguns anos, pois fiquei sabendo que será feito por etapas, sem que pelo menos fossem preparadas as vias, com um nivelamento minimamente decente e considerando que logo teremos o início do período chuvoso e a velha história de que no inverno... blá, blá, blá. Até vejo o ineditismo: a primeira pista de rally urbano e totalmente asfaltada do país e, bem ao gosto dos proponentes, um exemplo para o resto do mundo neoliberal capitalista, vitimado pela ambição dazelite.

Só espero que o novo asfalto não seja igual àquele posto solenemente aos gritos de Agora Vai! Em 2008 na rua Cel. José Fortes e adjacências, que não agüentou um inverno, mas, dizem as más línguas, pavimentou o caminho para as urnas. Pouco provável a tese, afinal, os astros estão alinhados!