sexta-feira, 22 de março de 2013

Toma lá e... da cá, nada?


Agora que tanto se fala em cidadania, politicas públicas e outras chatices, fico a me perguntar se já não é hora de cobrar a execução dessas benesses em Cocal City.
Imagem: chapolinguaruja.blogspot.com

O primeiro e óbvio alvo é a micareta da cidade. Considerando que os organizadores do evento faturam algum – senão o projeto não teria continuidade – não seria de bom tom que fizessem uma contrapartida social, sei lá, ajudando alguma entidade do município?

Muito se cobra do setor público que invista mais e mais na cidade, que pagamos impostos e tals... contribuir para a melhoria tirando do próprio bolso nem pensar, né? Ah, lembrei, alguns o fazem mas somente para aqueles programas em nível nacional para, quem sabe, um dia aparecer na TV como contribuinte de grande coração, pronto para ajudar a tornar o mundo um lugar melhor. Entendo...

Voltando ao ponto... e a contrapartida social da festa da semana santa, veremos?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Nunca antes na História deste município...


A cidade se prepara para o grande acontecimento, o marco para a história recente do município: a inauguração de um posto de atendimento do INSS, com direito a concentração, bloco na rua, digo, passeata até o local, show da Ivete...
Foto: Banco de Imagens do Blog.

Grande geradora de empregos, esta agência deve mesmo revolucionar por aqui  visto a quantidade de autoridades que se aventuram neste calor infernal para garantir um lugar ao sol e mostrar à plebe sua luta ininterrupta pela melhoria de todos. Com sorte, descobriremos sem ajuda de teste de DNA quem foi/é o pai desta magnânima benfeitoria.

A julgar pela propaganda – essa também ininterrupta – pelas ruas enlameadas, convocando a população a comparecer ao evento, a história de Cocal City se dividirá em Antes e Depois desta inauguração.

Até mesmo a prosaica arte de melar pintar os meio-fios com cal reapareceu, para tornar mais limpa a cidade e indicar por qual caminho a caravana deva ser conduzida, como que à guiza de bretes para a claque seguir nesta vida de gado. Nunca se sabe... de repente uzomi se perdem e dão de cara com uma rua sem calçamento, com esgoto a céu aberto? A propósito: quem ficará responsável por espantar os urubus domesticados do trajeto oficial?