sábado, 25 de fevereiro de 2012

Fim da linha



Não tenho parceira com sites/blogs, justamente para poder escrever sobre o que quiser, no momento em que quiser. Já houve e ainda vejo muitos noticiosos em publicar atos em cadeia, de tal modo que não é preciso acessar a todos para saber dos acontecimentos da cidade. Mas isso se deve a atos combinados, onde as fontes são citadas e os devidos créditos repassados aos verdadeiros autores.

Ultimamente o site clicaesperantina copia descaradamente algumas de minhas postagens sem ao menos citar a fonte. Dessa forma é muito fácil: só Ctrl C + Ctrl V, publica no site, insere a marca d'água nas imagens, ganha acessos e arrecada com publicidades sobre os textos de outros.
Imagem: gloriafperez.org

Em outras palavras, tem-se o trabalho de pesquisar ou emitir opiniões sobre determinados fatos e do nada tudo é copiado, às vezes remodelado, para dar vida a outrem. Se até mesmo para escrever umas poucas e mal traçadas linhas é necessário usurpar textos alheios é melhor encerrar as atividades do site e procurar outros afazeres, uma roça, por exemplo. Quem tem filho barbado é gato e camarão.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Esquadrilha da fumaça em Esperantina


A Esquadrilha da Fumaça fará demonstração em Esperantina. Nunca antes na história desta cidade... depois de décadas...
Fonte: http://www.esquadrilhadafumaca.com.br/agenda/agenda.html 
Informação consta na agenda do site oficial da esquadrilha para o dia 22 de abril, período da festa-símbolo da semana santa na cidade. Muitos nativos de volta à cidade, turistas... Huummm. Tá. Ano de agenda cheia, né? 

Já no site http://www.cavok.com.br/ a data para a demonstração é 24 de abril.
Fonte: http://www.cavok.com.br/blog/?p=45774

Até lá espero que entre em ação alguma parceria para reformar a Praça Lages Rebelo ou o passeio da avenida-rio. Se bem que a idéia de olhar para o céu exclui a visão da decadente praça e otras cositas mas.

Em um lampejo de pensamentos lembrei-me – não sei por que – da frase quem (ou o que) não é visto não é lembrado.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Só tem um verso.




Fonte: Parafernalha.com.br

Vídeo sensacional sobre a música mais chata desde sempre. Nada mais a declarar.

Festa Popular



Carnaval, período para extravasar alegria. Dedos em riste para o alto, não importa a música. Hora de esquecer a merreca de salário, as árvores derrubadas, a BR 222 e procurar nas gavetas aquele CD com as insuportáveis eternas marchinhas de todos os carnavais, passar as músicas para um pendrive e infernizar a vida dos outros com o som do carro ou do barzinho da preferência.

Imagem: thekanalhas.blogspot.com

Todos os anos a cena era continua a mesma coisa, bastando uma roupa ridícula qualquer, um pacote de maisena e encher o tanque de bebidas. Era, do verbo acabou.

Agora temos por várias cidades do estado o ressurgimento dos blocos de rua, bem mais tradicionais que as folias com trios elétricos a que estamos acostumados assistir pela TV. Trio elétrico agora é para os fracos! Esqueça a algazarra dos inúmeros foliões se espremendo por um lugar ao sol. A onda agora é reunir pequenos grupos fardados e pulverizar a alegria por diversos pontos da cidade. É. Popularizar uma festa que pelo visto não o era. É preciso ressaltar o antes e o depois. E para que trazer artistas de renome para animar as festas por aqui se já temos talentos sobrando? E ainda tem a banda com pa-parará-tim-bum.

A dica agora é esta. A sorte foi lançada. Carnaval agora é pra nóis tudim!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Obstáculos do cotidiano


Cada dia fica mais difícil a situação dos pobres mortais que precisam se submeter a concursos públicos, sobretudo em uma cidade pretensamente importante como Esperantina onde até o momento ninguém se dignou em implantar cursinhos preparatórios para concursos. E ainda falam na grande Esperantina.

No domingo, quando era realizado o último concurso, ficou a impressão de que cometíamos algum crime ou éramos suspeitos de algo ruim, pois na sala de aula as medidas de segurança beiravam o absurdo. Desligar o celular, retirar a bateria, retirar objetos metálicos dos bolsos, coleta de digitais além do básico não olhar de lado, não conversar e as mulheres ainda deveriam arrumar os cabelos por trás das orelhas, para dificultar o uso de ponto eletrônico. A continuar assim, não demora e seremos abordados antes de entrar em sala com o conhecido: encosta na parede, vagabundo! Tá fazendo o que por aqui?


Tudo isso por um emprego. Tanta segurança e ainda ouvimos conversas sobre manobras em concursos, como vazamento de gabaritos, de questões.

Do outro lado da história, aqueles que têm por profissão ser filho de político conseguem ótimas colocações em bons empregos, não importa se temporários ou não. Podem ser vistos chefiando órgãos públicos ou abarrotando folhas de pagamento em uma clara afronta à máxima que diz o sol nasce para todos.

A cada período eleitoral quando um salvador é eleito, promete mudar a cidade, mas não diz de que forma. Pelo visto até o momento, o melhor a fazer é  inundar a atual e construir uma nova.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu sei que tô errado, mas...



Sexta-feira, 16:35 h, Rua Professor João Paulo em frente ao eternamente à espera de reforma mercado público municipal. A bordo de seu veículo Vida Loka, o motorista na contramão reclama do motoqueiro (um daqueles infelizes escravos do comércio que perambula naquelas motos com reboque) que ousou adverti-lo de que andava errado:
- Eu sei que tô errado, mas precisa falar assim comigo, f.d.p?
Após ameaçar descer do carro, desiste e segue em frente na mão inglesa. Talvez o indivíduo preferisse um cuti-cuti e um pedido de desculpas por ser incomodado em seu livre direito de andar na contramão. Quem andar certo que saia da frente. Nada mais típico.

Quer dizer: tá errado, mas deve ser tratado como se não estivesse, afinal por aqui tudo pode. Foi só um pequeno deslize. Quando acontecem os acidentes a culpa recai nas condições precárias das vias, na falta de sinalização e nunca na imperícia ao volante. Criar soluções para o trânsito, nem pensar neste momento, pois soaria impopular.

Enquanto isso, outros veículos se acumulam na espaçosa rua em questão, alguns deles na contramão, mas igualmente certos em seus pensamentos de donos das ruas. Os poucos pedestres presentes se arriscam andando pela ciclovia virtual, visto que as calçadas estão abarrotadas de mercadorias dos comércios.


Neste momento, a já conhecida paciência dos condutores locais se expressa em buzinaço e alguns começam a xingar. Ninguém em torno para resolver o problema, mínimo aliás, pois trânsito agora só existe mesmo nas proximidades daquele banco recém inaugurado.


E assim a novela da vida prossegue velozmente na contramão da história, sem obstáculos. Breve em mais um acidente perto de você!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Novos tempos, novas opções


Imagem: pibid-bio-uepg.blogspot.com

Agora que aquele banco desocupou o imóvel e que outras lojas seguiram o mesmo caminho, resta aos que ficaram lutar para que o centro da cidade receba alguma intervenção do poder público para que não caia no ostracismo. Faz-se necessário uma rápida melhora nas ruas do centro, algo mais estético para que não aumente o deslocamento e posterior esvaziamento dos comércios já tradicionais desta cidade.

Se nada for feito, a cidade corre o risco de ter um centro abandonado, à mercê de alguns males de que padecem os grandes centros urbanos, pois por aqui os males vêm primeiro. Isto devido ao volume de negociantes que já mudaram e outros que agendam mudança para o “novo centro”, diga-se de passagem, de péssimo traçado, mas com uma linda vista para o cemitério.


Mas as idéias para tais mudanças não surgem das mentes que deveriam, ocupadas que estão na sobrevivência política, neste momento.

Nada como um dia após outro


Imagem: http://carcara-ivab.blogspot.com

E o governo que veio para mudar, que levantava a bandeira de maior intervenção do estado na vida do cidadão, que tanto alarde fazia por conta das privatizações, quem diria, privatizou os terminais aéreos de Cumbica, Viracopos e Juscelino Kubitscheck e ainda estuda ampliar esse processo. Mas como de praxe agora é para o bem do povo. Antes era para beneficiar pequeno grupo de empresários malvados.

Desta vez nada de discursos xenófobos. Nada de O Brasil para os brasileiros. Nadica de nada. A diferença agora é que a imprensa se limita a aspectos pitorescos para noticiar o fato, deslumbrada ante a coragem e desenvoltura da presidente no trato dos grandes temas nacionais. Sinceramente...

E pensar que ainda estamos no início de 2012. Os Maias devem ter razão!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esperar valeu a pena?


Imagem: umlugaraoceu.blogspot.com




Depois de tanto alarde, aquele banco inaugura sem funcionar em sua plenitude. Qual o motivo da pressa? Muitas pessoas vindas da zona rural ficaram prejudicadas por conta deste descompasso, pois não havia dinheiro nos caixas eletrônicos no início do horário de atendimento. A multidão se espremendo do lado de dentro e fora da agência uma pequena multidão dedicou o dia a bisbilhotar o movimento, como se não tivesse nada melhor a fazer.

Pra não dizer que não falei das flores, ainda me questiono porque depois de tanto tempo de iniciada a obra de construção do banco, somente agora a prefeitura resolveu consertar a rua nas proximidades da agência. Até parece que temia não ter o serviço notado caso o tivesse executado meses antes. Não há que temer o desprezo do jeito que está agora, quando cada passada é um flash.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

E agora?


Assim como muitas outras coisas em Cocal City, mais uma teve fim: a chamada esquina da amargura. Conhecida por aglomerar diversas pessoas à sombra de frondosa árvore onde – comenta-se à boca pequena – se reúnem para choramingar, viver glórias passadas e agourar as presentes.

Imagem: Arquivo
Que triste fim teve a esquina! As árvores foram derrubadas e nem uma mísera postagem ou comentário mereceu nas redes sociais. Desta vez – como de praxe ultimamente – nenhum acalorado debate ou mesmo um singelo ui para lamentar a perda da Ágora dos Cocais. Triste fim. Pelo visto até mesmo uma árvore artificial de natal teria maior apelo ecológico.

E qual o motivo de tal destruição? Todo mundo explica que foi apenas para o cumprimento da lei, que manda que todos os de terrenos localizados na zona urbana sejam devidamente murados e dotados de calçadas. Ah, bom. Pensei que fosse apenas implicância com as reuniões, em mais um capítulo do ranço ideológico que fincou raízes por aqui.