quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nacionalismo eventual

Correm boatos – até o momento não passa disso – de que neste ano de 2013 não ocorrerão os desfiles cívicos em comemoração à independência do Brasil. Muito mi-mi-mi de quem sequer apreciava a data e outros setores da sociedade, mas o fato é que há muito tempo os desfiles deixaram de ser cívicos e passaram a ser encarados pelo alunado apenas como uma extensão das atividades escolares fora da sala de aula, tal o desestímulo demonstrado pela maioria.
Imagem: www.uniaonorte.com

Alguns anos passados realmente havia empolgação e certo empenho para realização do evento, mas aos poucos a data e o evento em si começaram a se transformar em espécie de desfile de escola de samba, com suas alas de adereços, fanfarra e outros, a bandinha marcial com o eterno batuque: toma-limonada-pra-acordar-de-madrugada e um detalhe que confesso não entendo: um corneteiro que não entende bulhufas do instrumento, soando algo sinistro de tempos em tempos.


Ademais, ultimamente os desfiles se tornaram ocasião para apologia a políticas, digamos... popularescas e demagógicas. Antes um pequeno espetáculo, agora um circo de horrores, exaltação de um nacionalismo que não resiste às notícias da imprensa sobre política, segurança pública e outras mazelas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os segredos da invisibilidade

Qual o segredo da invisibilidade? Ainda não sabemos, mas podemos verificar o resultado da arte pelas ruas da cidade, para desespero de uns e estranho deleite de outros.
Fotos de Arquivo do Blog, antigas, mas atuais no descaso. Praça Diógenes Rebelo.

As praças de Cocal City parecem imersas sob manto que as tornam invisíveis aos olhos dos gestores, única explicação possível para o descaso que se vê por aqui. Mais especificamente falando, duas praças, a Diógenes Rebelo e a ... como é mesmo o nome? (...) aquela por trás da igreja matriz, pronto!

Fotos de Arquivo do Blog, também antiga, mas poderia ser de hoje. Praça ... por trás da Igreja Matriz.

Passadas décadas de suas respectivas construções, tudo o que se vê de melhorias nas ditas é um retoque no meio-fio e uma demão de cal no período dos festejos que um dia foram religiosos. Passadas estas datas as praças retornam à condição de invisíveis e parece mesmo que indesejáveis. Não se compreende como sucessivas administrações se sucedem mantendo as mesmas características quando o assunto é recuperação de praças. Bancos quebrados (quando existem), canteiros idem, falta de iluminação adequada, falta de arborização, falta de atenção e zelo, etc, etc, etc.

Criadas como espaço de lazer, descanso e um dia com alternativa para embelezamento da cidade, de gloriosas lembranças dos períodos festivos noturnos, hoje amargam o desprezo de quem poderia fazer algo por elas e até mesmo de parte da população, que atira lixo das mais variadas espécies em sua extensão.

Se não por fotos, as lembranças para os que as conheceram nos tempos áureos só vêm ao cantarolar aquela música do programa televisivo:

(...)
A mesma praça, o mesmo banco,

as mesmas flores, o mesmo jardim(...)