terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estado, o grande provedor


Nos dias atuais vemos o estado interferir cada vez mais no cotidiano das pessoas, ensinando a votar, a não se interessar por um trabalho, incentivando a promiscuidade, a criação de nova linguagem popularizada nos livros didáticos e outras tantas moléstias sociais, como o auxílio-reclusão. Ao passo em que se dedica a estas tarefas esquece-se de garantir as liberdades individuais e a não coletivizá-las, deveria ver o cidadão como indivíduo, com interesses e necessidades diferentes e não reuni-lo em grandes rebanhos, massificando-os para melhor manipulação.

Imagem: celeiros.com.br

Ultimamente somos considerados inúteis, incapazes de exercer um direito básico - mais um dever que um direito, diga-se de passagem - escolher a pessoa que deve receber o mísero voto nas eleições. Ao largo do senso de escolha do cidadão, resolve-se criar lei que disciplina quem pode ou não ser candidato e receber votos, a tal lei ficha limpa. Se ao invés disso fossem envidados maiores esforços na educação não haveria a necessidade de tais leis, afinal, o direito de voto pressupõe o direito de escolher quem melhor lhe pareça e o cidadão devidamente afeito aos estudos e consciente dos papéis de cada um na sociedade sabe fazer escolhas e não apenas seguir ondas de populismo vil.


Outra intervenção do estado retira do indivíduo o dever e a responsabilidade de lutar para alcançar objetivos próprios, ao conceder graciosamente recursos a titulo de redistribuição de renda. Aos olhos de quem recebe remuneração adequada pelo trabalho exercido os programas de renda podem não representar grande coisa, mas para quem se acostumou com poucos recursos mesmo trabalhando, receber pequenas quantias uma vez por mês sem ter que fazer maiores esforços do que esperar em uma fila já é o maior achado que poderia existir. Muitos nesse caminho desistem de lutar por melhorias e se satisfazem com a pequena esmola. Desta forma os cidadãos se acomodam e ficam cada vez mais dependentes de favores do governo e ainda agradecem por terem sido libertos da velha prática dos currais eleitorais, negadores de cidadania e que existiram por décadas no passado. Tanto se lutou para livrar os indivíduos dessa manietação e agora a prática volta com outra roupagem, travestida de cidadania.

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