terça-feira, 4 de maio de 2010

E a história se repete

Foto: Secom



Não fosse o calendário ao lado da mesa, pensaria ter retornado alguns anos no tempo. Gritos, foguetes, algazarra, luzes vermelhas intermitentes a clarear a escuridão das ruas para anunciar a chegada de uma ambulância. Era preciso mesmo desfile da ambulância pelas ruas do município, qual Napoleão ao adentrar Paris após mais uma batalha ganha? Será que ninguém saberia da existência dela sem o pirotécnico desfile?

Algum tempo atrás era comum se ouvir pelas ondas de rádio que Esperantina estava na UTI, entre outros alarmismos. A internação continua, pelos mesmos motivos. Esperantina está doente. Continua doente (é preciso grifar o termo continua, senão os arlequins simpatizantes entopem a caixa de comentários com bobagens, em textos truncados, ricos em gerúndios). Eis alguns dos muitos males que acometem a cidade: crescimento urbano desordenado, demanda por serviços públicos não atendidos, violência, soberba, ganância, lascívia, o eu antes do nós...

Foi apenas mais um capítulo de uma história que iniciou há décadas. Como já foi dito, a propaganda é mesmo a alma do negócio.

2 comentários:

  1. que tal fzer um bingo para comprar gasolina pra ambulancia?
    desde o dia que foi mostrada que ela tá parada em frente da prefeituyra, deve ser falta de gasolina

    Amigo dos amigos

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  2. Que mico, trouxeram a ambulancia e não construiram a garagem.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!