quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tudo está igual como era antes





E o caso dos professores temporários, como está? Procurei na imprensa (oficial e oficiosa) alguma matéria - uma notinha de rodapé serviria -, que abordasse a demissão de professores temporários da rede estadual de ensino. Um silêncio sepulcral se abateu sobre os meios de comunicação. A busca foi vã.

Quem errou: o governo anterior, que teria contratado demais ou o atual, que promove “queima de gorduras” na máquina administrativa? Sempre achei estranha a convocação de tantos professores temporários, mas ao final de tudo a explicação de sempre era de que os mesmos eram necessários para o bom funcionamento do sistema educacional, ao preencher lacunas deixadas pelos professores efetivos que por motivos vários se ausentavam das salas de aula.

E agora? A educação ruirá? Pelo visto não. Adequações foram e continuam sendo feitas para literalmente “acertar os ponteiros”. Talvez no meio deste imbróglio surja o real motivo porque os classificados do concurso de professores realizado em 2005 não terem sido convocados: foram substituídos pelos temporários, mais baratos aos cofres públicos, mais obedientes por força de contrato e – pelo visto – massa de manobra altamente conveniente para saciar ambições de nativos senhores feudais da educação e políticos.

Um comentário:

  1. o governador está tentando mater as finanças em dia. Só isso. tinha gente que so era chamado porque tem aquele amigo na supervisao.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!