quinta-feira, 13 de maio de 2010

Se essa rua, se essa rua fosse minha...

Foto: Arquivo


Andar pela "rua climatizada" tornou-se exercício de paciência e exposição ao perigo. Não se sabe mais como proceder. Podemos andar pelo meio da rua? Tratando-se de uma rua com calçadão, esperava-se que sim, porém, como não foi removida (temo que sequer em futuro próximo o seja) a pouca estrutura restante, resta-nos concorrer com motos e bicicletas pelo pouco espaço daquela via, no já caótico trânsito de Esperantina.

Tudo isso sem mencionar as sarjetas descobertas que ladeiam a rua, perigosamente à espera que um distraído qualquer ou um idoso ali ponha um pé; as pedras soltas; as bases das antigas colunas, com seus parafusos salientes.

Foto: Arquivo

A falta de educação no trânsito faz com que motoristas estacionem seus possantes nas saídas da rua, dificultando ainda mais a vida dos transeuntes. Muito me engano ou ainda não foram apresentadas propostas para resolução deste problema.

Se durante este intervalo de tempo alguém for acidentado por lá, quem deve ser responsabilizado: o motorista, porque transita por via fechada, o pedestre por desatenção ou o poder público, por negligência?

Dúvida cruel: atender aos interesses de populares que se utilizam diariamente da rua nos diversos afazeres diários ou aos comerciantes, que se dizem prejudicados com a falta de acesso aos veículos de entrega? Trata-se de uma rua com intensa movimentação, principalmente por conta dos comércios e agência bancária, que aglomeram muitas pessoas, em especial ao final do mês

O tempo urge. É chegada a hora de repensar o trânsito do centro da cidade, em especial nos arredores do mercado público e da "rua abandonada climatizada".

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