quarta-feira, 14 de julho de 2010

O sol, este vilão.



Que o Brasil é um país tropical, todos sabemos.
Que o Piauí é quente para caramba, idem.
Esperantina não poderia ser diferente. Aqui faz um calor subsaariano, influenciado pela carência de verde na área urbana, entre outros.

É do conhecimento de todos que trabalhar sob o sol escaldante deste torrão é quase um ato penitencial. A imprensa alerta sobre os perigos da exposição ao sol em determinados horários do dia, mas e quem precisa trabalhar como fica? Não imagino um trabalhador rural, por exemplo, com um horário de trabalho das seis às dez da manhã e das dezesseis às dezoito horas.

Toda esta introdução serve apenas para chegar ao ponto: porque a turma de pessoas que varrem as ruas da cidade trabalha à noite? Se por um lado o clima é mais ameno, por outro o serviço não pode ficar lá essas coisas, visto que a iluminação pública é insatisfatória em muitas ruas de Cocal City.

Do mesmo modo o trabalho dos que fazem a capina nas ruas, por vezes acompanhando as varredeiras deixa a desejar pelo mesmo motivo: a iluminação. Se durante o dia sobram nesgas de vegetação após a passagem da turma da limpeza, imagine à noite, nos trechos mal iluminados. É improvável que nestas condições o serviço saia a contento. Ou isto é apenas mais um faz-de-conta?

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