quinta-feira, 7 de julho de 2011

Até quando esperar



O crescimento rápido das cidades torna caótica a prestação de serviços, onde pioram os índices de desenvolvimento humano. Em oposição ao registro de décadas passadas, hoje assistimos ao movimento populacional no sentido inverso, ou seja, zona rural para zona urbana, levando a uma situação degradante e depredatória de urbanização. As cidades, que já não oferecem condições satisfatórias aos moradores, ainda recebe os egressos do meio rural, de braços abertos e olhos vendados. Rapidamente estes são apresentados à falta de políticas de urbanização que, em rápidas pinceladas, lhes presenteia com uma visão intermediária do inferno de Dante.

A “grande Esperantina”, como não poderia deixar de ser, nos dá mostras de que precisa ter repensada a estruturação urbana, sob pena de piorar o que já não é lá essas coisas. Não há que negar a forma desordenada com que a cidade cresce, sem maiores preocupações com o planejamento de ruas e bairros, espaços verdes e de lazer, então, nem pensar. Ao deus dará, a população se acomoda da melhor maneira possível.

O inchaço populacional hoje visto na cidade se mostra também no índice de desemprego, para ficar apenas com um exemplo. Basta ver as filas de pessoas que se candidatam a vagas na iniciativa privada, quando há anúncio de vagas. Concursos públicos também servem para auxiliar nesta visão do desemprego, visto a quantidade de candidatos por vaga.
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

Uma cidade que cresce desordenadamente, esperantina assiste impassível aos anseios da população que, sem emprego, se vira da melhor forma possível. Temos desempregados que, à falta de melhor opção, tenta a sorte como mototaxistas, muitas vezes sem um mínimo de legalidade, de segurança para si e para os usuários; vendedores ambulantes de toda sorte de mercadorias, como os das fotos acima que, sem outra intenção que não seja garantir a sobrevivência e aproveitando-se do vão deixado pela falta de aplicação e indiferença quanto à existência do Código de Posturas da cidade, instalam barraca de vendas na estreita calçada, bem em frente ao Banco do Brasil, no centro comercial e paralelamente também dão sua contribuição para o já caótico trânsito na cidade, que como pode ser notado e vivenciado, não se restringe à área do mercado público.

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