quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hora de arregaçar as mangas. Ou não?


Foto: www.capuano.freeiz.com


Findo o interminável período de disputas políticas e o êxtase inicial, a calmaria volta a reinar no estado. Ledo engano. O momento agora é de intensa e renhida luta para barganhar cargos em troca dos míseros votos arrecadados. E as promessas... Ah, as promessas formam capítulo à parte na história.

Como passado é passado, agora é o momento de olhar para o estado como um todo a ser governado. É hora de programar as obras e por em prática o tão falado projeto, que de tão mencionado foi o fiel da balança na hora da escolha do novo timoneiro. Agora é chegada a hora de realmente conferir se tudo o que foi dito e prometido se tornará realidade.

Antes de realizar novas e colossais obras, o que deveria ser feito na verdade era a conclusão das inúmeras obras, ora inacabadas, mas que cumpriram fielmente os intentos. Nada mais de falácias, não dá mais para esconder a insatisfação de parte da população que vê postergada a conclusão de obras como o – cof, cof - estádio municipal, o asfaltamento da PI que liga Esperantina a Luzilândia e o de Esperantina a são João do Arraial, a ponte de Luzilândia, entre inúmeras outras, que tantas vezes tiveram seus inícios/conclusões marcados e, no entanto até hoje se converteram apenas em manada de elefantes brancos, uma espécie de monumento à leniência de um povo com a histórica falta de empenho dos sucessivos governos com que somos brindados.

Quanto às promessas feitas, para quem acreditou, fica o consolo: daqui a aproximadamente um ano começa tudo de novo. Nada de mais típico neste território acostumado a pouco, que se contenta em receber esmolas oficiais no final do mês. Isto me lembra a história do político que, durante discurso em campanha promete do palanque trabalho e pão para todos e um gaiato grita do meio da multidão: pra que tudo isso doutor, basta o pão! Esta atitude parece familiar?

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