terça-feira, 13 de abril de 2010

Enquanto o carro do lixo não vem...



Andando por algumas ruas de Esperantina, qualquer pessoa que não exerça cargo eletivo percebe que em todas grande parte delas não existem lixeiras públicas.

Um item básico, barato e necessário a qualquer cidade que se preza são lixeiras públicas. Entre tantos projetos, requerimentos e indicações que inundam as sessões do legislativo municipal, bem que poderiam incluir a instalação de lixeiras em pontos estratégicos. Melhor que pedir quebra molas ineficientes, orelhões – que de qualquer forma serão instalados – ou mesmo as bajuladoras manjadas moções de aplauso.

A ausência de lixeiras é um convite ao emporcalhamento de nossas ruas - como se precisasse. Infelizmente não é raro ver transeuntes descartando seu lixo em plena via pública, com a inocência de um querubim. Se já é difícil que as pessoas usem as lixeiras – quando estas existem – imaginem alguém andar por quarteirões com o papel do chiclete consumido ou o folheto com propaganda de financeiras para jogar na lixeira de casa. Somente a instalação de lixeiras não resolve, claro, pois esta é uma questão educativo-cultural, mas ajuda a amenizar muito esse problema.


Como se percebe, nem só de “reciclagem-de-pets” no período natalino é feita a limpeza urbana. Cenas como as das fotos que ilustram a presente postagem seriam evitadas com as lixeiras instaladas. Elas não foram tiradas na periferia, onde há constantes reclamações, elas são recortes congelados do tempo e  aconteceram ao lado de uma escola, em área central. Os urubus, animais-símbolo da cachoeira, podem se tornar os mascotes oficiais da cidade também.

E pensar que tudo isto ocorre em uma cidade com pretensões de pólo de turismo!

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