Andando por algumas ruas de Esperantina, qualquer pessoa que não exerça cargo eletivo percebe que em todas grande parte delas não existem lixeiras públicas.
Um item básico, barato e necessário a qualquer cidade que se preza são lixeiras públicas. Entre tantos projetos, requerimentos e indicações que inundam as sessões do legislativo municipal, bem que poderiam incluir a instalação de lixeiras em pontos estratégicos. Melhor que pedir quebra molas ineficientes, orelhões – que de qualquer forma serão instalados – ou mesmo as bajuladoras manjadas moções de aplauso.
A ausência de lixeiras é um convite ao emporcalhamento de nossas ruas - como se precisasse. Infelizmente não é raro ver transeuntes descartando seu lixo em plena via pública, com a inocência de um querubim. Se já é difícil que as pessoas usem as lixeiras – quando estas existem – imaginem alguém andar por quarteirões com o papel do chiclete consumido ou o folheto com propaganda de financeiras para jogar na lixeira de casa. Somente a instalação de lixeiras não resolve, claro, pois esta é uma questão educativo-cultural, mas ajuda a amenizar muito esse problema.
Como se percebe, nem só de “reciclagem-de-pets” no período natalino é feita a limpeza urbana. Cenas como as das fotos que ilustram a presente postagem seriam evitadas com as lixeiras instaladas. Elas não foram tiradas na periferia, onde há constantes reclamações, elas são recortes congelados do tempo e aconteceram ao lado de uma escola, em área central. Os urubus, animais-símbolo da cachoeira, podem se tornar os mascotes oficiais da cidade também.
E pensar que tudo isto ocorre em uma cidade com pretensões de pólo de turismo!
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