domingo, 4 de outubro de 2009

Rio 2016

A onda do momento é festejar a escolha do Rio de Janeiro como sede das distantes olimpíadas de 2016. Pela-primeira-vez-neste-país (para utilizar um termo tão em voga ultimamente) uma olimpíada será disputa nestes trópicos.

O extraordinário nisto? Entre muitas outras coisas, é a chance de o Brasil mostrar competência ao mundo, e não apenas bundas e corrupção.

O que chateia é que a tão falada escolha do Rio parece ter sido mais a título de reparação do que merecimento. Argumentos como: nunca um país da América do Sul sediou uma olimpíada; é preciso despolarizar os locais-sede, para dar chances aos países emergentes e outras chanchadas do gênero fizeram a cabeça da maioria.

Agora só resta esperar que as ditas sejam um sucesso, embora todos saibam que esta será uma oportunidade de ouro para maracutaias e o jogo político de sempre.

Porque a mídia em geral dá os louros da vitória ao Lula? Dizem que seu empenho pessoal em defender a candidatura do Rio foi fundamental para a vitória, com direito a encenação de choro e tudo. Tudo é possível. Neste caso, por que em 2005, a cidade do Rio foi desclassificada numa rodada intermediária para as Olimpíadas de 2012? O retirante já não ocupava o cargo? Surgiu até mesmo um bravo a sustentar a tese de que a exploração do pré-sal, associada com a redução da desigualdade social proporcionada pelos programas de esmolas oficiais repasse social de verbas foram essenciais neste novo momento do Brasil.

Creio que em momento próximo ligarão a escolha do Rio à imagem da candidata-guerrilheira e... pimba! Acontecerá a canalização dos votos canarinhos, atrelada à bolsa família. Sucesso de público. Não tem pra ninguém. Viva o espírito de porco olímpico!

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