quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SubDesenvolvimento, aqui vamos nós.



Em meados do mês de julho do corrente ano a prefeitura municipal removeu as estruturas metálicas daquela que seria a rua climatizada de Esperantina, a pedido dos comerciantes supostamente prejudicados com tal obra.

À época da retirada, foi aventada a possibilidade de construir um calçadão (observem que acabavam de destruir parte dele) no local. A isso historicamente se denomina Teia de Penélope, ou obra que não tem fim previsto, pois se constrói em um dia para desmanchar em outro.

Não vi ou mesmo ouvi protestos de populares sobre o desperdício de dinheiro público na obra. Em vão esperei que aquele(s) blog(s) que mal e porcamente fazem as vezes de diário oficial do município publicassem algo a respeito, mostrando opiniões as mais diversas. Tempo perdido.

O que saiu mais caro: a construção inacabada ou a retirada do pouco feito? Agora os comerciantes do local devem faturar e juntar dinheiro a rodo, visto que o povo voltou a circular naquela via. Às favas os incômodos a que os transeuntes estão sujeitos, como o trânsito furioso de bicicletas, motos e assemelhados no local.

Meses após tal fato, provoco: o que foi feito do material retirado do local? Provavelmente enferruja em algum depósito. Onde estão os fiscais do povo? O que dizem a respeito (oficialmente e não nas esquinas, à boca pequena)? Que providências tomaram? Ou não viram nada?

O projeto da rua era bem interessante, megalômano e supérfluo, sob muitos aspectos, mas interessante. De ruim tinha as estruturas metálicas, que eram muito baixas e com certeza tornariam um forno aquele trecho. Mas daí retirar o pouco que já havia sido feito somente para atender caprichos e ciumeira de comerciantes já é demais.

Se, ao contrário, a obra fosse concluída, a cidade ganharia um ótimo espaço para compras, um diferencial em relação a outras cidades da região.

Fico à espera de novo projeto para a rua, pois do jeito que está não engrandece em nada a cidade, vendida nas feiras como turisticamente viável. Uma cachoeira por si só não é suficiente como vetor de desenvolvimento.

4 comentários:

  1. vc desliza falcilmente me suas palavras, mesmo morando no subdesenvolvimento de uma cidade de pouca mente.
    que tempo quente é este, para esfriá-lo é necessário muito dinheiro, ou apenas um ar condenado dentro de um quarto.
    agora vc defender uma rua toda, nã me leve a mal, seria um gasto excessivo para um município (prefeitura) que ficou quebrada devido a péssima ex-administração.
    Dar outros rumos a construção de uma passagem comercial sim, mas jamais climatizada nesse tempo tropical, pois seria uma despeza altissima.
    dedo midim

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  2. Caro amigo Genilson, vc usa o seu bom senso quando fala do dinheiro jogado fora, depois da retira desses postes metálicos, que viria a ser uma rua climatizada.essas estruturas que foram tiradas estão se acabando em meio a sol quente e enferrujando no armazem da cibrazem, é so ir lá e conferir, isso demosntra que o prefeito não ouve a população como um todo e sim uma pequena parcela privilgiada, que são os nossos comerciantes.acho que ele até deveria mudar o seu slogan para Esperantina para poucos...
    Rodrigo

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  3. Caro anônimo de palavras trocadas e texto conhecido, em momento algum defendi que a prefeitura voltasse ao processo de climatização da rua, mas que desse continuidade com aproveitamento de estruturas já prontas, não necessariamente com o projeto original. A população agradece e os cofres também.

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  4. é assim que se fala genilson esses petistas agoram mudaram de discurso q querem retornarem para o tempo da ditatura.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!