terça-feira, 31 de julho de 2012

Falta afinar discurso e prática. Ou simplesmente falta o discurso.


É preciso pensar a questão da acessibilidade em Esperantina, pois assim como em diversos outros aspectos, a cidade deixa muito a desejar, embora haja honrosas exceções.

Enquanto os discursos se prendem em questões das mais variadas áreas e futilidades diversas, poucos ou quase ninguém atenta para o problema da acessibilidade em órgãos públicos, privados ou mesmo nas vias públicas. Já é possível ver em determinados pontos da cidade algumas rampas de acesso a cadeirantes, corrimãos e afins, mas a falta de educação de muitos anula o pouco já feito, como pode ser visto abaixo.
Imagem: Despreparo e falta de consciência cidadã, mal que
afeta 95% dos condutores de veículos em Esperantina. 

Não é incomum ver rampas de acesso obstruídas por carros, motos ou mesmo mercadorias aqui em Esperantina. Por vezes, a rampa fica tão obstruída por veículos que só permite passagem mesmo para bicicletas, que – convenhamos – se alguém utiliza bicicleta não é necessariamente cadeirante.

A população também precisa acordar para fazer valer seus direitos e quem governa deve disponibilizar meios para que estas reclamações se convertam em ações efetivas com vistas a melhorar o dia-a-dia de pessoas desprovidas condições de deslocamento por conta própria.

Um comentário:

  1. isso seria possível em um país educado, onde houvesse compromissos por parte da classe política e consciência política por parte da maioria desinformada da população,mas num país, tomando aqui de empréstimo a palavra acessibilidade, onde falta "acessibilidade" para quase tudo, fica meio difícil uma transformação desse tipo.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!