terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vejo coisas



Juro que vi, dias destes, um cidadão do meio político ao volante com o celular pendurado na orelha. E não foi só uma vez. Isso não é proibido?

Também vi, se não me traem os olhos, um menor trabalhando sob nosso sol escaldante guiando uma bicicleta, daquelas de fazer propaganda para empresas de crédito. Isso não é exploração de trabalho infantil? Como não ouço ninguém se pronunciando, deve ter sido somente uma visão que tive.

Juro que não queria ter visto um espetáculo bisonho noite destas, quando vários veículos trafegavam por uma das vielas centrais da cidade com dezenas de pessoas apinhadas nas carrocerias, ao som ensurdecedor de buzinas, comemorando não sei o que, mas a cena era digna de filmes classe c sobre retirantes famélicos.


E pensar que o ano apenas começou.

Um comentário:

  1. ei, os carros eram a comitiva do prefito que veio de canindé onde foi pagr promessa.
    Pensei que ninguem fosse publicar nada daquilo. Tabmem pensei que só houvesse visto.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!