terça-feira, 25 de outubro de 2011

Hora de despertar

Imagem: daniswords.wordpress.com

Hora de despertar do conformismo que assenhorou-se de Esperantina. Sejamos a revolução que queremos.

Apesar dos pesares ainda consigo ficar pasmo ante o conformismo proclamado por muitos cidadãos, que na primeira oportunidade o expressam como forma de não incomodar ninguém ou mesmo para não ser tomados por rebeldes, preferindo assim a vida de gado, entregando-se à velha prática corriqueira do disse-me-disse nas esquinas e mesas de bar.

O conformismo em sua forma pura pode ser notado em diversos aspectos da vida local, como por exemplo, na falta d’água já histórica na zona rural durante o período seco. Muitos se limitam a dizer que é assim mesmo desde que me entendo por gente e fica por isso mesmo. No máximo reúnem a associação de moradores e mendigam ajuda, que por vezes chega nos quadriênios em que a vida dos cidadãos fica interessante a determinado grupo de pessoas.

A falta de planejamento urbano é outro caso em que o conformismo faz vítimas, ao baixar a cabeça e se conformar com o que a natureza impõe, como se a intervenção do homem no meio não fosse capaz de mudar a paisagem ou pelo menos criar adaptações a ela, como no episódio dos embaraçantes alagamentos que ocorrem periodicamente em determinados bairros da cidade onde basta uma chuva mais forte para relembrar o muito que falta para melhorar. O conformismo reduz o homem à condição de simples passageiro pela vida e não de ser vivente e pensante como deveria.

Aceitar a tudo que há de malfeito apenas pelo fato de não querer se indispor com autoridades ou por servilismo é o maior e pior exemplo de conformismo, que relega ao ostracismo o porvir. Jamais se registrou na história do mundo exemplos de sucesso em locais infectados pelo conformismo. O sonho da grande Esperantina tropeça na falta de combatividade por melhorias e só favorece o toma lá, dá cá, conhecido na cidade fagueira desde sempre.

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