quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Escolhendo candidatos seguindo os ditados populares



A sabedoria popular nos brinda com inúmeros ditados que podemos usar no dia-a-dia em diversas situações, neste caso, a escolha de candidatos a cargos eletivos. Abaixo alguns deles com sugestões para análise.

Diga-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Antes de escolher seu candidato analise as pessoas em volta dele, quem são, o que fazem ou o que já fizeram. Uma só má influência é capaz de desviar as melhores intenções.

Uma andorinha só não faz verão. Se o seu pretenso candidato se apresenta como a única solução para os problemas do município pode não ser um bom indício, pois ninguém governa sozinho e tal dificuldade em relacionar-se com outros tende a isolá-lo dos demais, ficando sem vez nem voz, morrendo na praia.

Quem não tem cão caça com gato. Se você tentou, procurou com lamparina e não achou alguém digno do seu precioso voto, não caia na armadilha de votar no primeiro que lhe der na telha. Olhe à sua volta e veja o que outros nessa situação fizeram, se informe, pesquise.

Quem tudo quer, tudo perde. Dito sob medida para aqueles que se lançam com muita ambição a uma disputa, querendo a todo custo conquistar seu voto para, segundo eles, tirar a cidade do buraco. Fuja sem olhar pra trás.

Nem tudo que reluz é ouro. Auto-explicativo. Quando a oferta é boa até o santo desconfia. Alguém que pareça muito qualificado para um cargo eletivo pode não ser essa autarquia toda. Já teria experiência anterior que o ajudasse a desempenhar um mandato ou vai se confiar no ineditismo?

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Tem os que de tanto tentar já são lugar-comum nas disputas. Se nunca conseguiram nada é por que tem algo de ruim. Eleição não é loteria.

Em casa de ferreiro, espeto de pau. Se o tal candidato promete coisas mirabolantes, olhe ao redor dele, no seu dia-a-dia e veja se tais promessas condizem com o cotidiano dele e se não passam de abobrinhas. Se não consegue se destacar na vida privada por que o conseguiria na vida pública?

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Não caia na besteira de escolher alguém em que possa se arrepender para depois sair dizendo que: são só quatro anos, um dia acaba.

A união faz a força. Não se garante? Tá com medinho 01? Precisa se apoiar nos outros para galgar cargos? Um temor na hora de tomar decisões.


Nunca digas deste pão não como, desta água não bebo. Seu escolhido já afirmou algo parecido e precisou engolir o dito para não ser esquecido? Não tem idéias próprias, apenas sobrevive ano após ano. Tire as pragatas e corra o mais distante que puder.


Pela boca morre o peixe. Seu escolhido fala demais? Não aceita que outros possam ser tão bons quanto ele? Melhor sair de fininho e procurar outro.

Pense bem. Depois não adianta chorar sobre o leite derramado.

3 comentários:

  1. Muito bom, pena que o povão não está aqui lendo. Então a porteira para maus representantes continuará escancarada. É triste.

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  2. mas aseleições so vao acontecer em 2012, dá tmepo escolher. kkkkkkkkk
    I.C

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  3. Já e tempo de renovar na politica esperantinense. Precisamos de sangue novo, pesoas dispostas a enfrentar as dificuldades e melhorar as condiçoes da cidade.
    Eleitor indignado

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!