domingo, 12 de junho de 2011

A salvação da lavoura ou a alternativa sem ela

O turismo cá, nesta terra dos cocais é muito simples: basta uma poça d’água e uma árvore que dê sombra e lá está mais um ponto turístico. Para complementar o quadro de apoio ao turismo instala-se um bar e pronto, sucesso garantido nos finais de semana, com direito a atração musical, leia-se serestas e fim de papo. Mais que isso é coisa de quem exige demais e quer aparecer.

 Imagem: Arquivo

Muito se alardeia as potencialidades turísticas da região, que realmente existem, mas não se fala, ou melhor, não se faz nada para dotá-las de infraestrutura para receber com um mínimo de dignidade os eventuais turistas. Isso em uma região que pouco produz, embora tenha capacidade precariamente explorada e em que parcela significativa da população é mantida no ócio pelos programas de redistribuição de renda.

No momento não me vem à memória o que haveremos de mostrar na cidade que não seja obra exclusiva da natureza. Se um visitante resolve conhecer a cidade, quase obrigatoriamente será levado à Avenida Petrônio Portela e conhecerá um lugar parcialmente construído ou destruído, como as extremidades dos passeios da avenida, o asfalto, calçadas... sem falar no desleixo das instalações  comerciais, onde ora tem um remendo malfeito na calçada, ora tem o mal cheiro de lama, ora o atendimento precário e mais um rosário de detalhes que complementam um quadro de despreparo para sequer manter a audiência dos nativos, que dirá receber turistas.
Imagem: Arquivo

Um comentário:

  1. é uma maravilha de cidade, Paris do cocais. ordem e progresso.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!