quarta-feira, 8 de junho de 2011

Enquanto isso, em um lugar muito distante




Tudo azul no horizonte, céu de brigadeiro na cidade. Nada a incomodar a tranqüilidade passividade nativa. À primeira vista vivemos bem aventuranças, como se a vida fosse um eterno estar à janela.

Sem maiores clamores, parece que a ninguém causa espanto a calmaria que recaiu sobre a cidade nos últimos dias. Nenhum pio sobre a situação dos aprovados nos últimos concursos locais, sem apitaços sobre a situação desoladora do regime próprio de previdência; silenciaram os tambores mesmo sem obras estruturantes.

Para completar o quadro de lassidão, os fiscalizadores se recolheram na insignificância dos cargos e reduziram a estafante rotina de trabalho para dois dias por mês, visto que nada há a declarar sobre o município; nada há a fiscalizar em balancetes que não estão disponíveis; nem mesmo sobre os problemas do trânsito infernal, uma vez que estes foram resolvidos de uma patacoada só, com um trio de agentes em meio período; biblioteca fechada não é problema quando não há leitores; no momento o que interessa é ficar bem na foto, literalmente.

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