sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sobre opções ou a falta delas


Aos que não são chegados a festas em Esperantina a sina é se ligar na TV, internet ou um bom livro. Se não for assim, o que nos resta? Temos as prosaicas feiras de ciências nas escolas, mas por lá as apresentações são tão mecanizadas e decoradas quanto as explicações de guias em locais de turismo, assim: blá, blá, blá... fôlego... blá, blá, blá...

Fora os festejos anuais e a folia na semana da páscoa o que mais temos a oferecer como entretenimento? Pedir uma feira de literatura seria demais em uma cidade que não conta sequer com uma livraria. Música ao vivo está uma modorra só. Os esportes se resumem a campeonatos de futsal. A opção do happy hour está cada vez menos atrativa, dada a falta de préstimos nos bares, sem falar que passar horas suportando os mesmos DVDs de forró nesses locais é um tormento.

Enquanto o progresso não vem, o barato é alternar as fontes ofertadas e esperar dias melhores, afinal, a “grande esperantina” aspira a participar da rota turística no estado, mesmo aos trancos e barrancos.

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