quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ah! Essa magia contagiante.


Natal. Período mágico, dizem por ai. Realmente este deve ser um período especial, pois de que outra forma veríamos risíveis bonecos de neve espalhados pela cidade? Isso deve ser o tal fortalecimento da cultura local, de que tanto ouvi falar. É. Lembrança das nevascas ocorridas em Cocal city, apesar dos 30º à sombra, detalhe que não diminui a emoção de se sentir nos Champs Elysees macaqueado, digo, reciclado. Como é que se diz mesmo: se o todo-poderoso quiser, nada é impossível.

Apesar das poucas chuvas por aqui e o aguaceiro de sempre na avenida-rio, teremos cinema na praça. Cultura é isso ai.

E a banda de música? Ah, a banda. Como não se lembrar da música?
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem

(...)

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

Fom-fom-fom-para-rá-tim-pum!

Ainda não foi este ano que o anfiteatro foi construído sob as ruínas da quadra Noeme Lages, mas quem se importa se teremos show na praça? E de grátis? O mercado público também não será para agora. Também, quem o visitará, com o preço da carne nas alturas?

Natal, tempo de esquecer as lamúrias e fingir viver feliz. Comprar aquele peru com vinho e encher a pança. E quem não pode fazer isso? Elementar, caro leitor: teremos cinema na praça, com banda de música, de forró... só faltará o pão.

E assim continuamos a passos largos rumo ao... ao... para onde mesmo?

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