domingo, 13 de junho de 2010

Penso, logo critico.



A opinião é o ato principal para assegurar a existência do ser, não só intelectual, mas também social. Portanto sempre a tenha, seja crítico, seja a favor, seja contra, seja o que quiser... apenas tenha sua opinião, seja algo.

De que adianta ler, estudar, se não se pode emitir opinião? A simples menção de opinião a respeito de temas do cotidiano é mal vista. Conhecem-se muitos casos de pessoas “de formação” que não conseguem emitir opiniões, por medo da crítica ou de perder os cargos. Simplesmente não gosto que outros pensem por mim.

A tendência popular é sempre de rotular pessoas por interesses, dizendo-as tendenciosas, de posição ou oposição, mesmo sem entender a essência dos textos, como os deste blog.

Estes comportamentos é que incentivam e fortalecem a subserviência e o comodismo diante de fatos que dizem respeito a todos. Deixar de emitir opinião por medo é fraqueza, demonstra despreparo para a vida. São pessoas que pensam fortalecer a democracia apenas pelo exercício do voto. Para eles, esperar pelos outros é o máximo, isso já está impregnado na consciência popular. Quase não há iniciativas próprias.

O comodismo breca o desenvolvimento. Por exemplo, é inconcebível que em um município como Esperantina as hortaliças e verduras consumidas tenham que vir de outras cidades ou estados. O comodismo aqui se manifesta quando as pessoas se limitam a cultivar apenas o básico do básico. Esta também é uma das casas do crescimento vertiginoso das filas do bolsa esmola oficial.

Como cobrar desenvolvimento se esperam apenas o básico da administração, tipo: “o pagamento tá em dias”? A máxima em uso é esperar. Se alguém fizer algo novo, tudo bem. Se não o fizer, tudo bem também.

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Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!