Interessante como agora qualquer
comentário feito contra a administração (nem precisa ser contra, basta
contestar) logo é tomado como feito por um inimigo do bem, das boas coisas, das
forças do atraso e outras imbecilidades.
Recentemente emiti comentário em
rede social sobre determinada ação proposta, como não sendo a ideal para
resolver um problema antigo vivenciado nos quadros do magistério. Mas tudo não passou
de comentário, sem maior poder de inverter a ordem, visto ser a única.
Como resultado deste comentário
foi-me atribuída pelo cidadão de inteligência rasa, cheio do ranço ideológico emprestado,
que eu critico porque seria contra a atual administração e justificou ou
tentou, lançando no ar o único, velho e batido argumento que possuía, que deve
ter ouvido de outrem, de que a origem social torna alguém mais capacitado para
resolver problemas que vem da fundação da cidade e que isto incomoda muitas
pessoas no momento. Mas a mente é muito estreita.
Pobre criatura, inútil seria
prosseguir com um debate, visto que o mesmo já utilizara o único argumento
arduamente decorado para defender o cargo e a cadeira, como se fosse
extremamente necessário, uma vez que já é concursado. Seria muito esforço pôr
para pensar alguém que em sala de aula não soube diferençar pais de continente,
Espanha de Europa e que sempre que pode dá um jeitinho para ocupar cargos fora
da sala de aula. Quase esquecia: essa de dar uma força é meio xarope.
Quanto ao alvo do comentário, a lei
que incorpora o segundo turno a um grupo de professores do município, continuo
com o mesmo pensamento, de que seria melhor que isso se desse por meio de
concurso público, mas o pequeno mundo não cairá por causa dessa opinião, que ninguém
pediu para ouvir e nem eu pedi que fosse lida.
Só para relembrar: onde não se
pode criticar, todos os elogios são suspeitos.
Diz quem é esse?
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