sábado, 14 de abril de 2012

Homo homini lúpus

O homem é o lobo do homem, bem o disse Thomas Hobbes, ao afirmar que em seu estado natural, o homem sempre tenta superar ao outro, no melhor estilo que prevaleça a lei do mais forte. Cada um por si. O resto que se... acomode.
A cidade de Esperantina hoje vive um período que seria bem adequado chamar de guerra fria. À semelhança do período pós-guerras mundiais, quando o mundo ficou polarizado entre duas potencias econômicas, nossa cidade hoje – resguardadas as devidas proporções, claro – também vive a sua guerra fria, versão cocais, com forças antagônicas se medindo à distância.

Quase que diariamente temos acesso a informações sobre quedas, tropeços e pequenas vitórias de ambos os lados, enquanto a maior parte da população assiste a tudo, quase sem entender o porquê da digladiação entre partes, se o bem-comum seria o objetivo geral a ser atingido.

Agora aqui como antes lá, vislumbram-se pequenos satélites a observar com redobrado interesse a guerra surda dos bastidores, à espera do momento certo para também se lançar no cenário. A contenda levada a termo por aqui também tem seus lances espetaculares, ações de quinta coluna e está na ordem do dia, seja no mais recôndito cantinho da sala mais escura ou na mesa do bar da esquina.

Se aqui não temos o muro de Berlim, cuja queda simbolizou o fim – aparente – da guerra fria, o marco final será a publicação do resultado final de um processo findo na mais alta corte eleitoral do país. Ou não. E as demandas da cidade? Que aguardem.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!