segunda-feira, 16 de abril de 2012

Meu amigo acéfalo


Interessante como agora qualquer comentário feito contra a administração (nem precisa ser contra, basta contestar) logo é tomado como feito por um inimigo do bem, das boas coisas, das forças do atraso e outras imbecilidades.



Recentemente emiti comentário em rede social sobre determinada ação proposta, como não sendo a ideal para resolver um problema antigo vivenciado nos quadros do magistério. Mas tudo não passou de comentário, sem maior poder de inverter a ordem, visto ser a única.

Como resultado deste comentário foi-me atribuída pelo cidadão de inteligência rasa, cheio do ranço ideológico emprestado, que eu critico porque seria contra a atual administração e justificou ou tentou, lançando no ar o único, velho e batido argumento que possuía, que deve ter ouvido de outrem, de que a origem social torna alguém mais capacitado para resolver problemas que vem da fundação da cidade e que isto incomoda muitas pessoas no momento. Mas a mente é muito estreita.

Pobre criatura, inútil seria prosseguir com um debate, visto que o mesmo já utilizara o único argumento arduamente decorado para defender o cargo e a cadeira, como se fosse extremamente necessário, uma vez que já é concursado. Seria muito esforço pôr para pensar alguém que em sala de aula não soube diferençar pais de continente, Espanha de Europa e que sempre que pode dá um jeitinho para ocupar cargos fora da sala de aula. Quase esquecia: essa de dar uma força é meio xarope.

Quanto ao alvo do comentário, a lei que incorpora o segundo turno a um grupo de professores do município, continuo com o mesmo pensamento, de que seria melhor que isso se desse por meio de concurso público, mas o pequeno mundo não cairá por causa dessa opinião, que ninguém pediu para ouvir e nem eu pedi que fosse lida.

Só para relembrar: onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos.

Um comentário:

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!