Dias desses ao folhear um noticioso da capital
deparei com enorme relação onde constavam nomes de pessoas beneficiárias do
programa Pronaf, sem designar a categoria, mas era uma senhora lista de pessoas
convocadas - maior até mesmo que dos patrocinadores das festas da padroeira - a
comparecer a uma agência bancária de Esperantina, com a finalidade de liquidar
seus débitos. Lendo a lista não é possível identificar a cidade dos convocados,
mas certo é que deve ser de qualquer uma do entorno ou vária delas.
Segundo informações do site do Ministério do
Desenvolvimento Agrário – MDA,
o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.
Ainda segundo informações do site, os projetos devem gerar renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária seja ele para o custeio da safra, atividade agroindustrial, investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura. A renda bruta anual dos agricultores familiares deve ser de até R$ 110 mil.
Se os beneficiários têm condições especiais
para pagamento, porque a lista tão grande de inadimplentes? Em qual ponto da
trajetória foi perdido o fio da meada?
Será que os estudos de viabilidade para
aprovação foram realmente satisfatórios, faltou empenho dos beneficiários ou a
natureza será a vilã de mais esta história? De qualquer forma, a lista esta aí
para evidenciar falhas no processo.
E agora, será que haverá a anistia para os
devedores tal qual ocorreu com as taxas do DETRAN? Mais um peso para o bolso do contribuinte? Houve
um tempo em que foi incutido na cachola era comum entre os beneficiários
de programas governamentais que todos os projetos eram a fundo perdido, isto é,
não necessariamente deveriam ser pagos ou seriam cobrados os resultados.
Desta vez, pelo menos inicialmente, acontece
um esboço de tentativa para recuperar parte do capital investido. A segunda
parte deste episódio será... deixa ver... 2012, mas aquele não será o ano das ... Chega! Já pagamos caro demais para manter a máquina estatal.
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