quarta-feira, 10 de março de 2010

Quando a lógica não conta - II parte


Dando continuidade à postagem anterior.

Há por aqui vários tipos de super funcionários: os que fazem concurso em outras cidades porque não há vagas aqui e também aqueles que assim o fazem simplesmente porque não têm competência para ser aprovados aqui. Medo da concorrência acirrada ou de ser desmascarado pela ausência de massa cinzenta?

Outro ardil comumente empregado é a famigerada permuta. A parada é a seguinte: a criatura presta concurso em outra cidade por que acha que é mais fácil passar. Se lograr êxito no intento, logo vem importunar determinadas autoridades locais (estas ávidas por, vamos dizer, ajudar o próximo sem nada em troca a não ser o voto) para ser permutado em Esperantina, alegando não ter condições de se deslocar diariamente para outro município e mais um rosário de lamúrias. Ora, pombas. Se sabia que assim seria, porque fazer concurso em outras cidades? E o que dizer dos que sequer trabalham após a tal permuta?

Todos estes que assim procedem usurpam oportunidades de outros igualmente aprovados, porém não convocados, por não haver lotação disponível. Em contrapartida, a prestação dos serviços não é lá essas coisas, pois eles vivem a correr contra o relógio, tal qual o coelho de Alice nos país das maravilhas, com seu bordão: Nossa!!! É tarde... é tarde... é tarde... muito tarde.

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