quarta-feira, 4 de junho de 2008

Parem o mundo...

... que eu quero descer!

Os presentes acontecimentos em Esperantina levaram-me a “dar um check-up geral na situação” e constatar que estou desconectado da realidade ou vivo estranho pesadelo. Sem delongas, me auto-receito um potente tarja preta. Eis o veredicto. Fatos do cotidiano me compelem a isso.

Tal qual um MST psicodélico, um turbilhão de “novidades” invade espalhafatosamente e toma para si minha visão de mundo. Consternado, constato que o rádio já não serve apenas para comunicar; inimigos figadais agora se unem pelo "bem" do município (será o tal espírito natalino?); teremos uma rua climatizada, enquanto as outras permanecem enlameadas; o namoro agora é virtual; o município vira tábua de pirulito, tantos são os poços perfurados "despretenciosamente"; imparcialidade é só mais uma palavra no dicionário; a igreja dá pitacos em assuntos do estado supostamente laico e assim caminha a humanidade.

Devidamente medicado, tento fixar o pensamento em algo normal do cotidiano – ou o mais próximo possível disso – e novamente sou apresentado à melancólica e imoral (ir)realidade, onde alguns cidadãos com forte poder de formação de idéias não passam de marionetes de outros com idéias ultrapassadas; autarquias (metaforicamente falando) se convertem em pingüins de geladeira e outros em vacas de presépio, vitimas que são do próprio semi-analfabetismo. Tudo isso em favor de votos nas eleições vindouras; medo de perder o cargo duramente compr... quer dizer, conquistado; aquisição de status e quem sabe, um DAS básico, afinal, eles também são filhos de... de quem mesmo?

Se algo ou alguém rege os destinos do mundo, deve estar esquizofrênico. Tarja preta nele também!

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