terça-feira, 31 de maio de 2016

De letra morta a vedete como em um passe de mágica

Imagem: www.linkedin.com

Bons tempos em que uma eleição de sindicato era assunto apenas dos associados, dizem os habitantes daquela cidade tão... tão distante da realidade.

Apesar da tímida atuação nos interesses da maioria, o sindicato tornou-se objeto de interesses maiores e foi alçado à glória e fama, sendo questão de honra a eleição de determinado candidato. Mas e os interesses dos sócios não contam? O que se tem a comemorar?

Nunca me vi tentado a me associar ao tal sindicato, que apesar de ser intitulado como representante de funcionários públicos em geral, atua basicamente como defensor de uma classe só, a os professores. Aos demais sócios só restam as promessas de cada eleição, como a defesa de renovação do famigerado Plano de Cargos e Salários, que daria maior incentivo ao funcionalismo em geral e não apenas a uma classe.

Uma guerra de futricas se espalha nos bastidores, correntes ideológicas se engalfinham e os contendores se esforçam ao máximo para se sobressair, para o bem de todos, espera-se. Parafraseando conhecido personagem das páginas de escândalos nacionais: nunca antes na história desta cidade uma eleição sindical foi tão disputada.

E que venha a eleição.

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