segunda-feira, 9 de maio de 2016

Cotidiano

Imagem: Arquivo do Blog.

Eles estão aqui, ali, na mesa ao lado, na sala ao lado, em toda parte. Os puxa-sacos florescem à sombra de quem tem poder, não importa quem seja, quais seus propósitos.

Analisando as ocorrências políticas e os fatos históricos, pode-se chegar efetivamente a triste conclusão de que este mal está vencendo os espaços para a valorização de servidores. O respeito com o cidadão simples, perde para aqueles inescrupulosos que por pressão ou através da fofoca acabam mesmo assumindo posições. No campo político administrativo parece até que quanto mais safadeza tiver no currículo, mais chance tem de galgar altos cargos e salários.

Funcionários são colocados em posições marginais por conta da fofoca ou da falta de escrúpulo de um puxa-saco ou de vários, como é a tendência.

O puxa-saco tem uma forma peculiar de se adaptar ao ambiente em que vive. Passam mandatos, mudam “os chefes” e eles permanecem lá, encastelados em suas portentosas funções, desfilando com seus bólidos, como a esfregar na cara dos cidadãos o resultado de suas bajulações à guisa de troféu.

Não justifica, mas dá para entender o porquê de seu exagerado apego às personalidades que bajulam. Precisam delas para se manter à tona, um lugar ao sol, mesmo que disputado a cotoveladas em cerimônias, fotos, jogos e “encontros de amigos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!