quarta-feira, 11 de maio de 2016

Retratos do cotidiano

Dia desses presenciei uma cena deplorável. Mais uma. O onipresente veículo da defesa civil foi obrigado a retornar após ter ousado entrar numa via púb... – digo – privada. Isso mesmo. O veículo oficial teve que se render à autoridade particular.
 
Imagem: Arquivo do Blog. 02 de maio. 7:45 h.
Um cavalete impede a passagem de veículos em uma rua que passa em frente de determinada escola da rede privada no município. Em outra rua não menos importante, também há bloqueio parcial da via para maior conforto daqueles que mantém vínculos com a outra escola também particular. Quem delegou poderes para que eles bloqueassem as ruas ao bel prazer, ninguém sabe, ninguém viu.

No primeiro caso os veículos que se aventuram a entrar na rua particular devem retornar “pelo mesmo rastro”, pois em nos horários em que há entrada e saída de alunos da escola, lá estão os cavaletes a bloquear o acesso. Já na outra o episódio é menos pitoresco, embora não menos tragicômico.
 
Imagem: Arquivo do Blog. 3 de maio. 07:41 h
A pergunta que não quer calar: como pode isso acontecer em determinadas ruas da cidade, que pelo que consta nos registros oficiais, nunca foi concedida titularidade de uso/acesso restrito a particulares? O mais inusitado é que uma das ruas fica em frente à sede do poder executivo local e ninguém percebe isso. A outra rua dá acesso à primeira.


Enquanto isso, nas redes sociais, o debate político fofocas corre solto, cada lado defendendo seu lugar ao sol, alheios aos demais fatos em volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!