Dia desses presenciei uma cena deplorável. Mais uma. O onipresente
veículo da defesa civil foi obrigado a retornar após ter ousado entrar numa via
púb... – digo – privada. Isso mesmo. O veículo oficial teve que se render à
autoridade particular.
Um cavalete impede a passagem de veículos em uma rua que
passa em frente de determinada escola da rede privada no município. Em outra
rua não menos importante, também há bloqueio parcial da via para maior conforto
daqueles que mantém vínculos com a outra escola também particular. Quem delegou
poderes para que eles bloqueassem as ruas ao bel prazer, ninguém sabe, ninguém viu.
No primeiro caso os veículos que se aventuram a entrar na
rua particular devem retornar “pelo mesmo rastro”, pois em nos horários em
que há entrada e saída de alunos da escola, lá estão os cavaletes a bloquear o
acesso. Já na outra o episódio é menos pitoresco, embora não menos tragicômico.
A pergunta que não quer calar: como pode isso acontecer em determinadas
ruas da cidade, que pelo que consta nos registros oficiais, nunca foi concedida
titularidade de uso/acesso restrito a particulares? O mais inusitado é que uma das
ruas fica em frente à sede do poder executivo local e ninguém percebe isso. A outra
rua dá acesso à primeira.
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate político fofocas
corre solto, cada lado defendendo seu lugar ao sol, alheios aos demais fatos em
volta.
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