quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A vida continua


Neste momento na cidade, todas as atenções se voltam para o atraso no pagamento do funcionalismo e assemelhados e nas especulações sobre o secretariado do governo vindouro. Enquanto isso, a cidade aguarda por mais um timoneiro. Os problemas se acumulam e as soluções se distanciam da realidade. Problemas antigos continuam a atormentar os cidadãos esperantinenses.

Para de concentrar em apenas um deles, basta se ater ao trânsito, que continua a dizimar a população em uma marcha lenta mas constante. Nas ruas do centro, para complicar ainda mais, os comerciantes continuam a utilizar as calçadas como extensão de suas gondolas, sem que ninguém reclame ou algo seja feito.

Imagem: Enquanto isso, no centro da cidade.

No Código de Posturas do município de Esperantina, criado no distante ano de 1993, lê-se em seu Art. 71 “– É vedado embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito dos pedestres sobre passeios (leia-se calçadas) e praças e o[sic] veículo nas ruas, avenidas, estradas e caminhos públicos, salvo quando realização de obras públicas, feiras livres e operação que visem estudar o planejamento do tráfego, definidas pela Prefeitura Municipal ou quando as exigências policiais o determinarem.” Qual a dificuldade em se aplicar isso?

Leis que disciplinem a convivência em níveis minimamente civilizados a cidade tem, só falta quem as aplique, sem medo de ter o troco nas urnas. O máximo que tratam sobre o trânsito é aceitar reclamações de infratores que preferem se manter à margem da lei de trânsito e manifestar apoio pela interrupção das blitz nas ruas e estradas municipais.

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