sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mercado público e inovações


Um bom lugar para se conhecer os hábitos, cultura e personalidades de uma cidade é no mercado público, presente em toda cidade, por menor que seja. É lá que se encontram a maioria dos moradores em determinado momento do dia e aqui em Esperantina não é diferente, pois além de compras, a conversa fica em dia, reafirmam-se amizades, enfim seria o local ideal para se comprar também artesanatos, entre outras bugigangas, se bem que para vender anel de tucum e pano de prato qualquer lugar serve mesmo.

Pois bem. Perambulando pelo mercado público, desviando das bancas, água servida malcheirosa, bêbados, desocupados e semelhantes, vi a cena que teima em não sair da mente: dois banheiros químicos instalados nas imediações do mercado. O que há de anormal? Nada. Ou melhor, quase nada, se os ditos não estivessem instalados ao lado dos banheiros “tradicionais”, construídos a duras penas e à custa de uma árvore, alguns anos passados, fato bem conhecido pelos que aqui moram, quando foi armado um circo em torno do tema.


Penso novamente na cena e não consigo entendê-la. Quem seria o proprietário dos objetos e porque alguém teve a auspiciosa idéia de instalá-los lado a lado se já havia deles na área? Imagino que os ditos tenham sido depredados e a imundície tomado conta das instalações, mas o óbvio, ululante, seria limpar e disponibilizá-los para uso de quem quer que seja. Porque os banheiros tradicionais estão trancados a cadeado? Se bem me lembro os antigos diziam que tesouros eram guardados a sete chaves, mas o que dizer quando se tranca m@#$%?

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