terça-feira, 17 de agosto de 2010

Enfim, vós.



Ah! Nada como propaganda eleitoral para animar o dia! Quem acha aquilo chato bom sujeito não é. Ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

Chato é ouvir alguém reclamando da falta de segurança, dos buracos e do lixo nas ruas, etc, etc, etc. gosto mesmo é de propaganda política!

Agora, como nunca, sentimo-nos irmanados com os detentores de mandato (e os pretensos). É hora de reconhecer o “cabra” trabalhador; aquele que nunca fez nada contra a plebe; tem ainda o amigão de toda hora (de eleição) que promete fazer tudo agora (embora já tenha inúmeros mandatos e praticamente nada tenha feito). Há aqueles que setorizam suas ações, marcam seus territórios de atuação de acordo com o cargo que ocupavam antes da candidatura, desta forma se tornando os expoentes máximos no assunto. E tome representantes do povo!

Nada como apertar as mãos dos ilustres candidatos a cada quatro anos. Que satisfação! Em algum outro momento da vida você, pobre mortal, pensou que compartilharia o lanchinho mixuruca de cada dia com o nobre candidato? Que veria caminhando sob o sol escaldante de Esperantina aquele ser importante que, em outros períodos, aqui só andava “no ar” do possante importado? Melhor ainda: você, incrédulo, já havia sonhado sequer em pegar carona com os distintos assim, lado a lado? Está se sentido uma pessoa realizada e comum ao ver que eles também comem aquela buchada com pimenta de cheiro?

Você não está sozinho. A classe política brasileira conta com a alienação e o descaso da maioria da população para se dar bem.

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