segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fiat lux


Ainda não sei como os cadeirantes de Esperantina conseguiram sobreviver até o momento sem aquela estupenda passarela construída na Avenida Petrônio Portela. Só faltou construir o Arco do Triunfo. Talvez ainda o construam, após o término(?) do asfaltamento da avenida.

Finalmente os cadeirantes terão liberdade para se movimentar de um lado a outro de nossa Champs-Elyssées, pena que se não forem atropelados durante a travessia, correm sérios riscos de se acidentar nas irregularidades das calçadas que a margeiam.

Por falar em asfalto: porque será que construíram uma passarela às pressas se logo mais – segundo promessas – o asfalto a cobrirá? Neste caso não seria cabível cobrar o disposto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - LRF?

De minha parte, após tomar conhecimento de tão importantes obras, passei a revirar o cafofo em busca de algo propício e eis que encontro um velho skate empoeirado. Lembro que à época em que o adquiri, estava empolgado com as promessas feitas por concorrentes eleitorais em pleno embate, cada qual prometendo asfaltar as ruas de Esperantina. Animado, comprei o skate e fiquei a esperar o asfalto. De tanto esperar em vão, terminei guardando o mesmo para um dia futuro, quando finalmente alguém se propusesse de fato a executar a tal obra, que, como é mesmo... é esperada há mais de 10 anos, como dizem os parvos.

Agora, devidamente preparado para a ocasião, temo ter que esperar mais alguns anos, pois fiquei sabendo que será feito por etapas, sem que pelo menos fossem preparadas as vias, com um nivelamento minimamente decente e considerando que logo teremos o início do período chuvoso e a velha história de que no inverno... blá, blá, blá. Até vejo o ineditismo: a primeira pista de rally urbano e totalmente asfaltada do país e, bem ao gosto dos proponentes, um exemplo para o resto do mundo neoliberal capitalista, vitimado pela ambição dazelite.

Só espero que o novo asfalto não seja igual àquele posto solenemente aos gritos de Agora Vai! Em 2008 na rua Cel. José Fortes e adjacências, que não agüentou um inverno, mas, dizem as más línguas, pavimentou o caminho para as urnas. Pouco provável a tese, afinal, os astros estão alinhados!

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