...na
modorra de sempre. Recorrentes problemas se acumulam há
bastante tempo e seguem sendo empurrados com a barriga para as
calendas gregas, como a municipalização do trânsito
em Esperantina.
De acordo
com o Código Nacional de Trânsito, em vigor desde 1977,
a responsabilidade do trânsito nas cidades é do
município, em tese. O fato é que desde então
sucessivas gestões postergam para o futuro distante – bem
distante – o processo de municipalização, pois o
município tem outras prioridades, quais seriam elas não
se sabe, porque em todos os setores que se vislumbre os avanços
só acontecem aos sopetões e ainda assim quando há
cobranças de alguma parte mais interessada.
Percorrer
as ruas de Esperantina durante a semana é tarefa por demais
árdua, principalmente se não for a bordo de possantes
pick-ups. É lama, urubus, mercadorias e uma miríade de
outros empecilhos a fustigar a paciência dos transeuntes. Tudo
isso acontecendo às vistas de quem poderia fazer algo e não
o faz.
Indago se
seria possível que as autoridades não consigam ver,
sentir o problema pelas ruas, claro que não espero que elas
sejam respingadas pelas inumeras poças de lama, pois trafegam
com os possantes de portas e vidros fechados. Mas um pouco de noção
de realidade seria bem vinda, afinal isso não é apenas
mais uma animada tarde de brincadeiras no SimCity.
Muitos
falam que seria necessário grande volume de verbas para que a
situação do trânsito local melhorasse, como se a
dita obrigatoriamente devesse acontecer como em toque de mágica,
de uma hora para outra. Já esperamos tempo demais por isso.
Paulatinamente as melhoras podem ser feitas, sem atropelos e sem
traumas. Falta mais vontade que verba, para ser mais claro.
Imagem: Arquivo do Blog. |
Mas que
não venham com ''obras'' para inglês ver, como alguns
trechos de algo semelhante a asfalto e que foi posto em algumas ruas
da cidade em período recente e que na verdade só
amenizaram os problemas para os condutores de automóveis. À
época da tal obra, bem que esperei pelo menos uma das
autoridades circular de bicicleta pelos trechos “recuperados”
para que sentisse os solavancos proporcionados pela obra porcamente
feita.
Mas ainda
há tempo. O Brasil é o país do futuro.
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