quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Deja Vu



Se alguém chegou até este blog pensando ler algo a respeito da blargh banda Dejavu, lamento informar, mas este é um local desinfetado de bandas-que-estão-na-moda-não-sei-onde.

O termo Deja Vu (Déjà vu)  é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez.

Hoje tive um Deja vu. Pois é. Acontece.

No período da manhã, a aparente calmaria da cidade foi interrompida pelo estampido de foguetes. Dezenas deles. O que poderia ser em plena terça-feira? Quem comemorava algo tão espalhafatosamente? O prêmio da megasena saiu para um esperantinense, pensei.

Ledo engano. Após algum tempo chegou a informação de que se tratava de comemoração pelo asfaltamento de mais uma rua da cidade. No doze. É.

Não satisfeitos, os fogueteiros de plantão se deslocaram para outro ponto da via em obras e novamente foguetório digno de fim de ano em Copacabana.

Entre um estampido e outro me veio à mente um período não longínquo, onde tudo era motivo para foguetaria: o pagamento no fim do mês; o discurso inflamado no rádio; o escárnio aos opositores; as festas megalomaníacas. O fim não foi dos melhores. O que aguardar agora?

Quando ficaremos livres de tais pieguices?

Um comentário:

  1. Concordo com você Genilson, foguetes além de perigoso, incomoda demais. Mais comparar com antigamente que soltava foguetes por qualquer besteira como você mesmo falou acho que você está sendo injusto. É chato é; mais pelo menos são por obras bem diferente de antigamente.

    Seja imparcial e publique meu pensamento.

    ResponderExcluir

Isto não é uma democracia. Antes de comentar, lembre-se: sou perigoso, tenho uma pá e um quintal grande!